Privacidade online e segurança
Considerando o crescente uso da internet em diversas práticas sociais, a privacidade merece muita atenção, até mesmo por questões de segurança (online e offline). É algo que está além de serviços mais “direcionados” ou “propaganda mais eficaz”, como muitas vezes argumentam aqueles que dizem que a maior privacidade é trocada por serviços melhores ou gratuitos. O preço não seria muito alto?
O usuário deve ser clara e explicitamente avisado e relembrado de questões de privacidade nos serviços online e nos dispositivos como smartphones e tablets. Se a privacidade no mundo offline é uma questão séria, ela também deve ser no mundo online. Mesmo em casos nos quais o usuário envia consciente e voluntariamente dados, estes dados devem ser mantidos em segurança.
Se o mundo offline tem diversas formas de sigilos assegurados tais como sigilo de correspondência, sigilo profissional, sigilo bancário, sigilo telefônico, entre outros possíveis, o mundo online ficaria isento de proteção à privacidade?
As empresas – online e offline – precisam ser responsabilizadas pela segurança dos dados e pelos usos que são feitos com estes.
Em síntese, o nível de privacidade deve ser avaliado e autorizado pelo usuário. Desta forma, as pessoas poderiam escolher o nível de exposição e privacidade que desejam, conforme suas necessidades e seus objetivos.
A “invasão” de privacidade não deve ser o “preço” da gratuidade de serviços ou de serviços mais customizados. Esta resposta parece ser simplista, querendo encerrar uma discussão que deve ser mais profunda e cuidadosa. A questão deve ser entendida como séria, não apenas na internet, mas nos dispositivos eletrônicos em geral, tais como celulares, smartphones, tablets…
Práticas sociais comuns são baseadas em permissões e escolhas. Se os sigilos telefônico, de correspondência, bancario, entre outros, são importantes, na vida online a privacidade não seria importante? Quando uma pessoa publica um post, um tweet, uma foto, um video, ela deve saber está tornando público este conteúdo (o nível de visibilidade depende de uma série de fatores – até mesmo de configurações).
No entanto, compreende-se, neste caso ,que o usuário está (ou pelo menos deveria estar) consciente disto e capaz de avaliar as consequências e os riscos. Trata-se de uma escolha. Além disso, muitos sistemas e serviços oferecem níveis de acesso, assim alguns conteúdos podem ficar visíveis apenas para amigos ou grupos restritos de pessoa.
A privacidade está intensamente relacionada à segurança – inclusive offline. Este talvez seja um fato que muitas vezes seja ignorado. O cruzamento e a integração de dados podem ampliar significativamente os riscos.
Em breve, retorno ao assunto. Enquanto isto, certamente poderemos encontrar em sites especializados e na mídia em geral notícias questionando a segurança de dados, o vazamento de informações, a vulnerabilidade de sistemas, questionamentos de políticas de privacidade…
A vida privada ainda não entrou em domínio público.
Privacidade online e segurança
Considerando o crescente uso da internet em diversas práticas sociais, a privacidade merece muita atenção, até mesmo por questões de segurança (online e offline). É algo que está além de serviços mais “direcionados” ou “propaganda mais eficaz”, como muitas vezes argumentam aqueles que dizem que a maior privacidade é trocada por serviços melhores ou gratuitos. O preço não seria muito alto?
O usuário deve ser clara e explicitamente avisado e relembrado de questões de privacidade nos serviços online e nos dispositivos como smartphones e tablets. Se a privacidade no mundo offline é uma questão séria, ela também deve ser no mundo online. Mesmo em casos nos quais o usuário envia consciente e voluntariamente dados, estes dados devem ser mantidos em segurança.
Se o mundo offline tem diversas formas de sigilos assegurados tais como sigilo de correspondência, sigilo profissional, sigilo bancário, sigilo telefônico, entre outros possíveis, o mundo online ficaria isento de proteção à privacidade?
As empresas – online e offline – precisam ser responsabilizadas pela segurança dos dados e pelos usos que são feitos com estes.
Em síntese, o nível de privacidade deve ser avaliado e autorizado pelo usuário. Desta forma, as pessoas poderiam escolher o nível de exposição e privacidade que desejam, conforme suas necessidades e seus objetivos.
A “invasão” de privacidade não deve ser o “preço” da gratuidade de serviços ou de serviços mais customizados. Esta resposta parece ser simplista, querendo encerrar uma discussão que deve ser mais profunda e cuidadosa. A questão deve ser entendida como séria, não apenas na internet, mas nos dispositivos eletrônicos em geral, tais como celulares, smartphones, tablets…
Práticas sociais comuns são baseadas em permissões e escolhas. Se os sigilos telefônico, de correspondência, bancario, entre outros, são importantes, na vida online a privacidade não seria importante? Quando uma pessoa publica um post, um tweet, uma foto, um video, ela deve saber está tornando público este conteúdo (o nível de visibilidade depende de uma série de fatores – até mesmo de configurações).
No entanto, compreende-se, neste caso ,que o usuário está (ou pelo menos deveria estar) consciente disto e capaz de avaliar as consequências e os riscos. Trata-se de uma escolha. Além disso, muitos sistemas e serviços oferecem níveis de acesso, assim alguns conteúdos podem ficar visíveis apenas para amigos ou grupos restritos de pessoa.
A privacidade está intensamente relacionada à segurança – inclusive offline. Este talvez seja um fato que muitas vezes seja ignorado. O cruzamento e a integração de dados podem ampliar significativamente os riscos.
Em breve, retorno ao assunto. Enquanto isto, certamente poderemos encontrar em sites especializados e na mídia em geral notícias questionando a segurança de dados, o vazamento de informações, a vulnerabilidade de sistemas, questionamentos de políticas de privacidade…
A vida privada ainda não entrou em domínio público.