web 2.0
Web 2.0: Participação, Interação e Plataformas
O termo web 2.0 se popularizou bastante nos últimos 10 anos, como o que pode ser considerado um dos principais conceitos ligados à cultura digital. A denominação é algumas vezes confundida com a tecnologia de acesso a internet. No entanto, a numeração 2.0, que faz analogia a uma forma hoje pouco comum em nomes de versões de softwares, indica uma mudança nas formas de participação, acesso e uso. Em artigos e capítulos de livros, já discuti que a banda larga contribuiu significativamente para a mudança nas formas de comunicação, interação, produção e compartilhamento de conteúdos, mas não é a banda larga, por si só, que caracteriza a web 2.0.
A web 2.0 marca um reconhecimento de uma participação ativa, mais constante e em novos papeis para os usuários da internet. É comum encontrar a comparação de que na web 1.0, o usuário era uma espécie de leitor e consumidor de informação, com papéis reduzidos na produção, compartilhamento de conteúdos. Por outro lado, o a web 2.0 é marcada por um usuário que interage intensamente, permanece bastante tempo online, produz conteúdos, compartilha informações, arquivos e conteúdos e tem um papel bastante ativo.
Em termos tecnológicos, a web 2.0 é marcada por um numero crescente de sites dinâmicos, serviços, computação nas nuvens, aplicativos e plataformas nos mais diversos campos.
Considerando questões de participação, o usuário tem uma participação quase permanente na internet. Ele produz conteúdo, interagem em grupos e redes sociais, comenta notícias em tempo real, tem acesso a múltiplas fontes de informação e influencia essas fontes de informação e faz a grande engrenagem da rede girar.
São serviços comuns da web 2.0:
- Redes sociais
- Sites de compartilhamento
- Plataformas diversificadas, inclusive de ensino aprendizagem
- Computação nas nuvens
- Aplicativos online (que também podem ser entendidos como parte computação nas nuvens)
- Comunidades virtuais
- Serviços de compartilhamento de arquivos e conteúdos
- Sistemas de inteligência coletiva
- Blogs e Fóruns
Se pensarmos em comportamentos, é possível apontar:
- Forte participação em interações e comunicações na internet
- Ampliação da comunicação de muitos para muitos
- Debate em tempo real de situações, notícias, temas atuais
- Maior tempo de permanência online
- a web passa a ser um espaço para manifestação de vozes, interesses, críticas sociais, criação de conteúdos, muito mais que apenas a leitura;
Essencialmente, a web 2.0 não é a criação de uma tecnologia “técnica” da internet, mas o reconhecimento de uma tecnologia social da web. Falo em reconhecimento porque o termo surge como uma tentativa de denominar, no início da década passada, a mudança de paradigma de participação e uso da web.
O vídeo abaixo é curto e bastante ilustrativo da web 2.0.
Em artigo, aponto que:
Definir a Web 2.0 não é uma tarefa simples, uma vez que não se trata de uma atualização técnica da internet. Além disso, ela não pode ser marcada por um acontecimento histórico específico. Em outras palavras, não é possível apontar uma tecnologia ou uma data específica para o seu começo (BARROS, 2009).
A numeração 2.0 sugere uma atualização de versão, assim como acontece comumente com softwares. No entanto, conforme discutiremos, a passagem do que consideramos Web 1.0 para a 2.0 está relacionada à compreensão de mudança de paradigmas de formas de acesso, uso, participação e interação na internet (ERCÍLIA & GRAEFF, 2008; GABRIEL, 2010; TORI,2010).
A web 2.0 não deve ser confundida com as tecnologias e velocidades de conexão a internet (ADSL, cabo, 3G, por exemplo). Em outras palavras, a compreensão de web 2.0 não está relacionada ao acesso à internet na chamada banda larga, com conexões mais rápidas e contínuas.
Esta é uma confusão comum, já que esta denominação começou a se popularizar de forma um tanto quanto paralela à expansão da internet em alta velocidade nas residências.
Embora a web 2.0 não se trate de hardware ou tecnologia de acesso à internet, o desenvolvimento destes auxiliaram a criar condições favoráveis para a Web 2.0. Valente e Mattar (2007) reconhecem que a banda larga foi um dos fatores que possibilitaram a viabilização da Web 2.0.
Quer saber mais sobre a web 2.0? Sugiro este artigo:
VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa . Web 2.0 e materiais didáticos de línguas: reflexões necessárias. Cadernos do CNLF (CiFEFil), v. XV, p. 1017-1025, 2011. Acesse o artigo aqui!
(Aviso: O conteúdo desta página pode ser editado, modificado, atualizado e revisto periodicamente. Volte com frequência.)
Ambientes Virtuais de Aprendizagem: Tecnologia, Educação e Comunicação
VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa . Ambientes Virtuais de Aprendizagem: Tecnologia, Educação e Comunicação . Cadernos do CNLF (CiFEFil), v. XVII, p. 16, 2013.
A popularização da internet oferece diferentes possibilidades para o campo educacional. Ela pode ser, entre outras coisas, local de pesquisa, ferramenta de comunicação e um ambiente de aprendizagem. A aprendizagem auxiliada pela internet ou realizada nela não está restrita à educação a distância (EaD), embora esta certamente seja a face mais visível da relação entre internet e educação. Pesquisadores apontam que uma tendência de para os próximos anos é o crescimento do ensino semipresencial (também denominado de blended learning), combinando atividades de educação presencial e a distância. Neste contexto de ensino-aprendizagem na internet, os ambientes virtuais de aprendizagem se constituem uma ferramenta e local de práticas pedagógicas e comunicativas. Daí uma pergunta que costuma surgir para muitos professores e estudantes: Afinal, o que é um ambiente virtual de aprendizagem? Esta é a pergunta que orienta este trabalho.
O presente artigo discute definições e características dos ambientes virtuais de aprendizagem, sem esquecer das mudanças ocasionadas, entre outros fatores, pelas redes sociais (MATTAR, 2012) e pela web 2.0 (VALENTE & MATTAR, 2007; VILAÇA, 2011).
Web 2.0 e materiais didáticos de línguas: reflexões necessárias
VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa . Web 2.0 e materiais didáticos de línguas: reflexões necessárias. Cadernos do CNLF (CiFEFil), v. XV, p. 1017-1025, 2011.
Definir a Web 2.0 não é uma tarefa simples, uma vez que não se trata de uma atualização técnica da internet. Além disso, ela não pode ser marcada por um acontecimento histórico específico. Em outras palavras, não é possível apontar uma tecnologia ou uma data específica para o seu começo (BARROS, 2009).
A numeração 2.0 sugere uma atualização de versão, assim como acontece comumente com softwares. No entanto, conforme discutiremos, a passagem do que consideramos Web 1.0 para a 2.0 está relacionada à compreensão de mudança de paradigmas de formas de acesso, uso, participação e interação na internet (ERCÍLIA & GRAEFF, 2008; GABRIEL, 2010; TORI, 2010).
A web 2.0 não deve ser confundida com as tecnologias e velocidades de conexão a internet (ADSL, cabo, 3G, por exemplo). Em outras palavras, a compreensão de web 2.0 não está relacionada ao acesso à internet na chamada banda larga, com conexões mais rápidas e contínuas. Esta é uma confusão comum, já que esta denominação começou a se popularizar de forma um tanto quanto paralela à expansão da internet em alta velocidade nas residências.
O que é Web 2.0?
Web 2.0 é um termo que se refere à compreensão de formas de participação e interação na internet, caracterizada por papéis ativos, publicação e compartilhamento de conteúdos, redes sociais, computação nas nuvens. Ou seja, em termo gerais, o usuário deixa de “apenas” consumir conteúdos, mas passa a produzir, comentar, compartilhar, influenciar pessoa, produtos e marcas, dialogar ativamente.
O termo não se refere a uma especificação técnica da internet ou à conexão em banda larga. A caracterização da web 2.0 tem relação com aspectos sociais e interacionais. Ela surge da observação de mudanças de comportamento e formas de participação dos usuários. Trata-se de um dos conceitos mais importantes para entender a cultura digital e as transformações comunicacionais e interacionais relacionadas ao uso intenso dos dispositivos digitais e da web.
Algumas características marcantes da web 2.0 incluem:
- publicação e compartilhamento de conteúdos;
- maior nível de participação na web, como produtor de textos e conteúdos diversos;
- intensificação de vínculos sociais pela web, da qual as redes sociais são o grande exemplo;
- desenvolvimento de sites dinâmicos, responsivos e para realização de uma série de atividades sociais;
- a computação nas nuvens – saiba mais aqui;
- a web passa a ser um espaço para manifestação de vozes, interesses, críticas sociais, criação de conteúdos, muito mais que apenas a leitura;
No artigo WEB 2.0 E MATERIAIS DIDÁTICOS DE LÍNGUAS: REFLEXÕES NECESSÁRIAS, explico que:
Definir a Web 2.0 não é uma tarefa simples, uma vez que não se trata de uma atualização técnica da internet. Além disso, ela não pode ser marcada por um acontecimento histórico específico. Em outras palavras, não é possível apontar uma tecnologia ou uma data específica para o seu começo (BARROS, 2009).
A numeração 2.0 sugere uma atualização de versão, assim como acontece comumente com softwares. No entanto, conforme discutiremos, a passagem do que consideramos Web 1.0 para a 2.0 está relacionada à compreensão de mudança de paradigmas de formas de acesso, uso, participação e interação na internet (ERCÍLIA & GRAEFF, 2008; GABRIEL, 2010; TORI,2010).
A web 2.0 não deve ser confundida com as tecnologias e velocidades de conexão a internet (ADSL, cabo, 3G, por exemplo). Em outras palavras, a compreensão de web 2.0 não está relacionada ao acesso à internet na chamada banda larga, com conexões mais rápidas e contínuas.
Esta é uma confusão comum, já que esta denominação começou a se popularizar de forma um tanto quanto paralela à expansão da internet em alta velocidade nas residências.
Embora a web 2.0 não se trate de hardware ou tecnologia de acesso à internet, o desenvolvimento destes auxiliaram a criar condições favoráveis para a Web 2.0. Valente e Mattar (2007) reconhecem que a banda larga foi um dos fatores que possibilitaram a viabilização da Web 2.0.
VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa . Web 2.0 e materiais didáticos de línguas: reflexões necessárias. Cadernos do CNLF (CiFEFil), v. XV, p. 1017-1025, 2011. Acesse o artigo aqui!
(Aviso: O conteúdo desta página pode ser editado, modificado, atualizado e revisto periodicamente. Volte com frequência.)