Educação, Tecnologias Digitais e Inovação

Márcio Vilaça

Lousa Digital no Ensino de Língua Inglesa: O Que os Professores Dizem sobre sua Prática?

Imagem: Pixabay

COSTA, D. M. ; PUGGIAN, C. ; VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa . Lousa Digital No Ensino De Língua Inglesa: O Que Os Professores Dizem Sobre Sua Prática?. InterScience Place, v. 11, p. 115, 2016. Acesse o artigo aqui!

Resumo – Este artigo descreve os resultados de uma pesquisa qualitativa sobre as transformações resultantes da introdução da lousa digital como recurso didático para o ensino da língua inglesa. Dados foram coletados através da amostragem do tipo bola de neve, através da qual foram identificados docentes de reconhecida competência na utilização da lousa eletrônica. Dez participantes foram apontados pelos seus pares e participaram de entrevistas semiestruturadas. Realizamos a tematização e análise dos dados a partir do relato dos participantes, o que propiciou a formulação de argumentos explicativos. Através das narrativas dos docentes, identificamos que a adoção da lousa digital produz alterações no planejamento e condução das aulas, possibilizando flexibilização do planejamento e incremento dos recursos visuais. Palavras-chave: Lousa digital. Ensino de línguas. Docência. Tecnologias.

Abstract – This paper describes the results of a qualitative study on the changes promoted by the digital whiteboard on the teaching of English. The study adopted a snowball sampling technique, through which teachers of recognized competence on the use of this electronic device were identified. Ten participants were singled out by their peers and interviewed during the year of 2013. Categories and themes were identified during data analysis, which led to the formulation of explanatory arguments. Participants’ narratives revealed that digital whiteboards, when adopted for the teaching of English, produce changes in the way teachers plan and conduct classes, making planning more flexible, with enhanced visual resources. Keywords: Digital Whiteboard. Language Teaching. Teaching. Technologies.

O referencial teórico deste estudo, de natureza interdisciplinar, articula contribuições do campo da educação, da linguística aplicada e da tecnologia. Observamos que o ensino de língua inglesa permeia vários segmentos sociais, ainda que de modo diferente, e está associado às demandas políticas e históricas que dão ao idioma um status global (CRYSTAL, 2003) ou multinacional (LEFFA, 2001). As constantes motivações para dominar a língua inglesa apontam para um mundo onde todos permanecem interligados (ASSISPETERSON; COX, 2007; GIMENEZ, 2008; SILVA, 2012; KUMARAVADIVELU, 2006). A língua inglesa assume o status de idioma oficial, responsável por disseminar achados ao redor do planeta, afirmando-se, dia a dia, como veículo de conhecimentos multiculturais. Por questões históricas, o inglês assume de forma exponencial o caráter de língua da comunidade científica (SOETE, 2005), com crescente presença no ciberespaço.

A força desse idioma também está associada ao poder político dos países que o tem como língua oficial. Crystal (2003, p. 07, tradução nossa) elucida que “a língua não tem existência independente, vivendo em algum tipo de espaço místico à parte das pessoas que a falam […]. Quando [falantes do idioma] conseguem êxito, no cenário internacional, a língua prevalece. Quando eles fracassam, a língua também”3. Reiteramos, então, que a presença oficial do inglês nas decisões mundiais na contemporaneidade está relacionada ao status que nações anglófonas, com destaque para os Estados Unidos da América, conquistaram na política, na economia, na cultura e também na produção de novas tecnologias.

Acesse o artigo aqui! 

Livros Didáticos de Línguas e as Novas Tecnologias: Reflexões e Questões para Avaliação e Análise.

Imagem: Pixabay

 

VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa. Livros Didáticos de Línguas e as Novas Tecnologias: Reflexões e Questões para Avaliação e Análise. Revista Eletrônica do Instituto de Humanidades, v. 38, p. 80, 2013. Acesse o artigo aqui!

Resumo: As tecnologias de Informação e Comunicação têm trazido diferentes tópicos para discussão em Educação, que incluem o uso de ferramentas digital, novos letramentos, gêneros digitais e formação de professores. Este trabalho apresenta algumas questões relacionadas a implicações da tecnologia e da cibercultura na análise de livros didáticos no ensino de línguas.

Palavras chaves: tecnologia, cibercultura, Ensino de línguas, livros didáticos

Abstract: Information and Communication Technologies have brought different topics to discussion in Education, including the use of digital tools, new literacies, digital genres, and teacher education and training. This paper presents some issues related to the implications of technology and cyberculture on the processes of analysis of coursebooks in language teaching.

Keywords: tecnhology, cyberculture, language teaching, coursebooks

É crescente a quantidade de discussões nos últimos anos sobre relações entre tecnologia e educação. Em publicações, podemos encontrar uma diversidade de trabalhos que apontam “mudanças”, “possibilidades” “impactos” e, consequentemente, “desafios” para a escola e para os professores. Em parte, isto se deve não apenas ao maior emprego de dispositivos digitais nas salas de aula e ao intenso crescimento da educação a distância (MATTAR, 2012), mas também ao reconhecimento de que a tecnologia tem afetado e ressignificado diversas práticas sociais (CASTELLS, 2003; LÉVY, 2010) e, por conseguinte, os processos de ensino-aprendizagem (KENSKI, 2012; FANTIN e RIVOLTELLA, 2012; GABRIEL, 2013) e a formação de professores (FREITAS, 2009) para esta sociedade da informação, cada vez mais digital.

Neste cenário complexo e abrangente, é natural que alguns temas sejam abordados com maior frequência na literatura que outros, tanto em discussões disciplinares (baseados em disciplina específica ou foco mais delimitado- como na Linguística e na Pedagogia) quanto em interdisciplinares. Podemos citar educação a distância, cibercultura, letramento digital, formação tecnológica de professores e uso da tecnologia em sala de aula, como alguns dos temas de razoável popularidade em publicações nos últimos anos.

Por outro lado, outros temas são abordados ainda com pequena frequência, correndo o risco de passarem “despercebidos”, “desprestigiados” e não receberem a devida atenção necessária. Neste caso, é possível apontar os livros didáticos e as discussões de gêneros textuais digitais em materiais didáticos e na educação a distância (EaD).

 

Acesse o artigo aqui! 

 

 

 

Ambientes Virtuais de Aprendizagem: Tecnologia, Educação e Comunicação

 

Imagem: Pixabay

VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa . Ambientes Virtuais de Aprendizagem: Tecnologia, Educação e Comunicação . Cadernos do CNLF (CiFEFil), v. XVII, p. 16, 2013.

 

A popularização da internet oferece diferentes possibilidades para o campo educacional. Ela pode ser, entre outras coisas, local de pesquisa, ferramenta de comunicação e um ambiente de aprendizagem. A aprendizagem auxiliada pela internet ou realizada nela não está restrita à educação a distância (EaD), embora esta certamente seja a face mais visível da relação entre internet e educação. Pesquisadores apontam que uma tendência de para os próximos anos é o crescimento do ensino semipresencial (também denominado de blended learning), combinando atividades de educação presencial e a distância. Neste contexto de ensino-aprendizagem na internet, os ambientes virtuais de aprendizagem se constituem uma ferramenta e local de práticas pedagógicas e comunicativas. Daí uma pergunta que costuma surgir para muitos professores e estudantes: Afinal, o que é um ambiente virtual de aprendizagem? Esta é a pergunta que orienta este trabalho.

O presente artigo discute definições e características dos ambientes virtuais de aprendizagem, sem esquecer das mudanças ocasionadas, entre outros fatores, pelas redes sociais (MATTAR, 2012) e pela web 2.0 (VALENTE & MATTAR, 2007; VILAÇA, 2011).

Acesse o artigo aqui! 

 

 

 

Interfaces entre Tecnologia e Linguagem: Gêneros Textuais Digitais

Imagem: Pixabay

 

VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa ; RIBEIRO, S. R. O. . Interfaces entre Tecnologia e Linguagem: gêneros textuais digitais. Revista UNIABEU, v. 8, p. 334, 2015. Acesse o artigo aqui!

RESUMO: Os computadores foram vistos por muito tempo essencialmente como ferramentas de processamento de dados. A internet, no entanto, contribuiu para a transformação do computador e outros dispositivos digitais em ferramentas de comunicação. Os avanços tecnológicos, especialmente aqueles que permitem trocam comunicativas entre os usuários, demandaram a emergência e o desenvolvimento de gêneros textuais digitais. Este trabalho apresenta reflexões teóricas sobre as relações entre tecnologia e linguagem, com o foco nos gêneros digitais.

Palavras Chave: tecnologia, linguagem, gêneros digitais, letramentos

Interfaces between technology and language: digital textual genres

ABSTRACT: Computers were primarily seen for some time as a data processing tool. Internet, however, contributed to expand its uses, turning the computer and other digital devices in communication tools. Technological advances, specifically those that allow communicative exchanges between users, also would require the emergence and development of digital genres. This paper presents theoretical reflections on the relationship of technology and language, with a focus on digital genre.

Keywords: technology, language, digital genre, literacies

 

Os gêneros textuais podem ser objetivamente definidos como formas  sociocomunicativas orais e escritas relativamente estáveis (BAKTHIN, 2011).  Exemplos de gêneros textuais de uso frequente incluem carta, bilhete, carta,  resumo, tirinha, palestra, entrevista… (KOCH e ELIAS, 2008; MARCHUSCHI, 2008).  Autores apontam que não é possível haver comunicação sem o emprego de gêneros  textuais (BAKHTIN, 2011; MARCUSHI, 2010; KOCH, 2011). Marchuschi (2008, p. 154) afirma que toda a manifestação verbal se dá sempre por meio de textos realizados por algum gênero”. O autor ainda aponta claramente que “Quando  dominamos um gênero textual, não dominamos uma forma linguística e sim uma forma de realizar linguisticamente objetivos específicos em situações sociais particulares” (p.154).

Para Bazerman (2009), gêneros não são somente formas textuais, mas também formas de vida e de ação. O autor compreende o conceito de gêneros como  “fenômenos de reconhecimento psicossocial” (2009, p. 31), construídos e organizados dentro da dinâmica da sociedade. Seus estudos se propõem a enfatizar instrumentos conceituais e analíticos acerca da incidência do texto na sociedade, sejam textos escritos ou não.

Acesse o artigo aqui! 

 

 

E-Book: Tecnologia. Educação e Leitura

Imagem: Pixabay

RIBEIRO, S. R. O. ; VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa . E-Book: Tecnologia. Educação e Leitura. Cadernos do CNLF (CiFEFil), v. XVII, p. 100, 2013.

Pesquisadores afirmam que a relação do homem com a internet e seus recursos não podem ser entendidos simplesmente como uma relação tecnológica. Pretto (2003) afirma que as mudanças decorrentes das relações dos homens e os recursos tecnológicos tornou-se um divisor de águas no sentido cultural. Desta relação entre o homem e as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação surgem novas formas de práticas sociais, culturais, educacionais e discursivas, que tem sido alvo de pesquisas sob denominações como cibercultura e cultura digital (LÉVY, 1993; SANTAELLA, 2010; FANTIN & RIVOLTELLA, 2013).

Xavier (2010) afirma que o processo da globalização e seus desdobramentos podem ser considerados o nascer de uma nova ordem mundial com profundas influências da tecnocracia que alterou as relações na economia, na ideologia, entre outras áreas. O filósofo francês Pierre Lévy (1993) defende o pressuposto que as tecnologias não estão limitadas às questões técnicas, mas, sobretudo, às questões políticas que influenciam não apenas a relação do homem com a máquina, mas as relações sociais, cognitivas através de leitura e escrita pela informática-internet.

 

Acesse o artigo aqui!

 

 

Web 2.0 e materiais didáticos de línguas: reflexões necessárias

Imagem: Pixabay

VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa . Web 2.0 e materiais didáticos de línguas: reflexões necessárias. Cadernos do CNLF (CiFEFil), v. XV, p. 1017-1025, 2011.

 

Definir a Web 2.0 não é uma tarefa simples, uma vez que não se trata de uma atualização técnica da internet. Além disso, ela não pode ser marcada por um acontecimento histórico específico. Em outras palavras, não é possível apontar uma tecnologia ou uma data específica para o seu começo (BARROS, 2009).

A numeração 2.0 sugere uma atualização de versão, assim como acontece comumente com softwares. No entanto, conforme discutiremos, a passagem do que consideramos Web 1.0 para a 2.0 está relacionada à compreensão de mudança de paradigmas de formas de acesso, uso, participação e interação na internet (ERCÍLIA & GRAEFF, 2008; GABRIEL, 2010; TORI, 2010).

A web 2.0 não deve ser confundida com as tecnologias e velocidades de conexão a internet (ADSL, cabo, 3G, por exemplo). Em outras palavras, a compreensão de web 2.0 não está relacionada ao acesso à internet na chamada banda larga, com conexões mais rápidas e contínuas. Esta é uma confusão comum, já que esta denominação começou a se popularizar de forma um tanto quanto paralela à expansão da internet em alta velocidade nas residências.

 

Acesse o artigo aqui!

Letramentos múltiplos: diversidade de práticas culturais e sociais de leitura e escrita

Imagem: Pixabay

ARAUJO, E. V. F. ; VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa . Letramentos múltiplos: diversidade de práticas culturais e sociais de leitura e escrita. Revista Philologus, v. 64, p. 614, 2016.

RESUMO:

As práticas sociais envolvendo a leitura e a escrita estão no dia a dia de quase toda a sociedade. Ler a bula de um remédio, preencher um formulário, seguir um mapa, escolher um filme pela sinopse e elaborar um currículo são exemplos de algumas atividades que utilizamos socialmente a leitura e a escrita. Entretanto, é importante levar em consideração as novas exigências sobre conhecimento de leitura e escrita na sociedade contemporânea. Portanto, para a participação plena nesta nova diversidade de práticas culturais e sociais de leitura e escrita, em que novas formas de comunicação e tecnologias estão cada vez mais presentes, mais que letramento ou letramentos, é necessário um letramento múltiplo. Diante deste cenário, este trabalho de pesquisa enfoca, além dos conceitos e ampliação dos conhecimentos sobre letramento e letramentos múltiplos, como a articulação entre a escola e as práticas sociais de leitura e escrita é importante para a formação do estudante. Este trabalho tem o embasamento teórico de autores como Magda Soares, Manuel Castells, Pierre Levy, Roxane Rojo e Lucia Santaella, apenas para ilustrar.

Palavras-chave: Letramento. Letramentos múltiplos. Tecnologias.

…dentre os desafios envolvendo a leitura e a escrita de textos contemporâneos, é fundamental ressaltar as mudanças relativas aos meios de comunicação e à circulação de informações. Em termos gerais, podemos apontar que o meio impresso “disputa” e “divide” lugar com o meio digital. O texto passou a circular não só no papel, mas também nas telas de computadores, celulares, tablets etc. A facilidade de acesso e a velocidade em que circulam as informações nos dias de hoje são crescentes. Para ilustrar, podemos citar que a maioria dos jornais impressos tem edições online e que, os assinantes podem assinar também edições digitais (em formatos diferentes). A convergência entre mídias é uma tendência muito forte e já é uma realidade em rápida expansão.

Acesse o artigo aqui!

 

 

O uso de terminologias em língua inglesa em educação a distância

Imagem: Pixabay

VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa . O uso de terminologias em língua inglesa em educação a distância. Cadernos do CNLF (CiFEFil), v. XV, p. 862-868, 2011.

 

Publicações e pesquisas em educação a distância (MAIA e MATTAR, 2007; VALENTE e MATTAR, 2007; TORI, 2010, por exemplo) apresentam com bastante frequência terminologias em língua inglesa. E-learning, chat, blended learning, player, webquest são apenas alguns exemplos de termos frequentes. Em trabalho anterior (VILAÇA, 2010), aponto três motivos que contribuem para esta relação entre a língua inglesa e a educação a distância, que são aqui retomados:

a) as experiências de universidades americanas e britânicas em cursos e pesquisas em EaD;

b) o impacto dos Estados Unidos no desenvolvimento de tecnologias de comunicação e informação (TICs), de softwares e hardwares;

c) o predomínio da língua inglesa na internet

 

Acesse o artigo aqui!

 

 

Sociedade Conectada: Tecnologia, Cidadania e Infoinclusão (2016)

Sociedade Conectada: Tecnologia, Cidadania e Infoinclusão (2016)

Elaine Vasquez Ferreira de Araújo e Márcio Luiz Corrêa Vilaça

Capítulo no E-Book: Tecnologia, Sociedade e Educação na Era Digital 

 

A cidade contemporânea, rodeada de tecnologias, vem experimentando diferentes formas de relações sociais entre os seus usuários. As redes sociais digitais possibilitam que os indivíduos interajam com outros usuários da rede, que leiam notícias, opinem, reivindiquem, produzam seu próprio conhecimento, divulguem informações e até mesmo se mobilizem coletivamente. São novas maneiras de compartilhar, usufruir e fazer parte da sociedade em que vivem.

Levando em consideração estes aspectos, o usuário das sociedades contemporâneas deve estar envolvido nestas transformações sociais que o espaço vem sofrendo com os avanços tecnológicos. Entretanto, não se deve desprezar que ainda há indivíduos que não participam de forma plena deste novo panorama, muitas vezes vivendo à margem de práticas sociais realizadas por meios digitais. Como resultado, a infoinclusão social deste indivíduo – como consequência da inclusão na sociedade da informação – é necessária para contribuir com o desenvolvimento da sua cidadania. (p. 18)

o uso das mídias digitais traz uma nova maneira de conexão entre os usuários da sociedade contemporânea. A vida cotidiana dos cidadãos passa a ser moldada pelas tecnologias digitais, principalmente a Internet. Nas cidades modernas, diferentes serviços com soluções tecnológicas são oferecidos aos usuários do espaço urbano, contribuindo para o desenvolvimento destes espaços, como caixas eletrônicos, lojas virtuais, terminais de autoatendimento em aeroportos, estacionamentos e cinemas etc. (p. 23)

E-mail – uma chave para muitas portas

Imagem: Pixabay

Uma das senhas mais importantes é a do seu e-mail. Curiosamente muita gente se descuida do e-mail com uma fala de que não tem “nada para esconder” ou que não tem “nada muito importante” no e-mail.  É necessário lembrar que o e-mail é ainda a forma mais comum de recuperação ou troca de senhas para a maioria dos sites e serviços. Na prática, isso significa que, se uma pessoa tiver acesso ao seu e-mail, ela poderá solicitar a troca ou recuperação de senhas de muitos serviços. Com isso, você poderia ficar “trancado” fora de serviços, ter cadastros alterados, entre vários problemas.

Assim, podemos pensar que um e-mail pode ser a chave mestra para muitas portas. Por esse motivo, senhas de e-mail devem ser seguras e devemos ter cuidado de como e onde digitá-las. Além de uma pessoa que possa estar observando de perto – como alguns bancos avisam nos Caixas Eletrônicos -, hoje é comum estarmos cercados por câmeras.

Perder o acesso a um e-mail pode representar uma série de dificuldades como recuperar ou atualizar senhas e cadastros em sites de serviços públicos, lojas, ambientes de aprendizagem, serviços diretos.

Ter muitos e-mails também pode virar um problema para organizar as informações, ler as mensagens, organizar cadastros… Com muitos e-mails, a pessoa pode acabar desistindo do e-mail ou ficando muito tempo sem acessá-lo, o que pode significar a perda do e-mail que, depois de algum tempo, pode voltar a ficar com o “endereço”/”login” disponível para que outras pessoas o registrem. Em geral, quase ninguém lê os termos de uso para saber se a conta e as mensagens podem ser apagadas depois de algum tempo sem uso.

Como muitas vezes podemos recuperar senhas pelo e-mail, a senha do e-mail deve ser bastante segura, já que alguém com acesso poderá tentar acessar outros serviços além do próprio e-mail, é claro.