Educação, Tecnologias Digitais e Inovação

Márcio Vilaça

O que é um CMS? Content Management System – Sistema de Gerenciamento de Conteúdos

CMS é a sigla em inglês de Content Management System. Em português, um Sistema de Gerenciamento de Conteúdo. De uma forma bastante simples ele pode ser definido como um sistema online (um software instalado em um servidor da web) que facilita a criação, publicação e atualização de sites dos mais diferentes tamanhos e para os mais diferentes propósitos. Estes sistemas permitem o desenvolvimento de sites dinâmicos como blogs e portais, principalmente. Os usuários podem ter diferentes papéis atribuídas no sistema e, conforme a função, tem “poderes” diferentes no sistema.

Os dois exemplos de CMS mais populares são o WordPress (tratado neste site), o Joomla e o Drupal. Inicialmente o WordPress era uma plataforma mais voltada para blogs, mas com o passar dos anos, ele foi sendo considerado um poderoso CMS, como o Joomla e o Drupal. O CMS pode ter as suas funcionalidades expandidas por meio de instalações adicionais, geralmente chamadas de extensões, módulos e plug-ins. Estima-se que 30% da internet hoje seja de sites criados com o WordPress. Este site é um feito com o WordPress.

Muitos sites de universidades, ministérios, departamentos de universidades e órgãos do Governo são feitos no Joomla. que é visto como um poderoso sistema para a criação de portais.

Com o sistema instalado no servidor, o usuário pode entrar no sistema e criar conteúdos, modificar a aparência (geralmente por meio de temas e templates), escolher funcionalidades, editar conteúdos, programar a publicação de conteúdos, criar áreas de acesso restrito… O sistema dialoga com um banco de dados e as modificações acontecem em tempo real. A criação ou atualização de um conteúdo pode ser feita de qualquer computador e até de outros dispositivos com acesso a internet. Dessa forma, o usuário não precisa criar páginas separadas, estabelecer links e fazer o upload das páginas, como nos antigos sites estáticos.

Os conteúdos muitas vezes chamados de posts ou artigos são normalmente divididos em seções, categorias, tags…. Os nomes são diferentes de acordo com o CMS. No WordPress, por exemplo, os conteúdos são basicamente organizados em páginas e posts.

De acordo com as funcionalidades ativadas, diferentes áreas do site podem apresentar ferramentas específicas, conteúdos selecionados ou ajudar a navegar no site ou portal. Os CMS ilustrados aqui são gratuitos. O usuário precisa de um servidor web que seja compatível com os requisitos do sistema. A instalação pode ser feita manualmente ou por instaladores de scripts. A maioria dos serviços de hospedagem oferecem ferramentas ou funcionalidades de instalação de sistemas com poucos cliques. Neste caso, geralmente a pessoa define o endereço do site, nome, uma breve descrição, um tema ou template (que sempre pode ser mudados), um nome de usuário e um login. Com o sistema instalado, o usuário entra no painel de controle e começa a criar seu site.

As vantagens do CMS são muitas. Praticamente quase não há mais motivos de não usar um, principalmente se o site for ter muitas “páginas” e quiser atribuir funcionalidades especiais sem precisar programar ou contratar um profissional para isso.

Muitos servidores de hospedagem oferecem bons serviços por menos de R$30,00 mensais. É necessário avaliar as necessidades e as características da hospedagem. Os preços das hospedagens e as formas de hospedagem indicada mudam conforme as funcionalidades necessárias, o volume de visitação, o espaço de armazenamento necessários… No entanto, para a maioria dos usuários planos de hospedagem simples dão conta do recado com uma boa margem de segurança.

Web 2.0: Participação, Interação e Plataformas

O termo web 2.0 se popularizou bastante nos últimos 10 anos, como o que pode ser considerado um dos principais conceitos ligados à cultura digital. A denominação é algumas vezes confundida com a tecnologia de acesso a internet. No entanto, a numeração 2.0, que faz analogia a uma forma hoje pouco comum em nomes de versões de softwares, indica uma mudança nas formas de participação, acesso e uso. Em artigos e capítulos de livros, já discuti que a banda larga contribuiu significativamente para a mudança nas formas de comunicação, interação, produção e compartilhamento de conteúdos, mas não é a banda larga, por si só, que caracteriza a web 2.0.

A web 2.0 marca um reconhecimento de uma participação ativa, mais constante e em novos papeis para os usuários da internet. É comum encontrar a comparação de que na web 1.0, o usuário era uma espécie de leitor e consumidor de informação, com papéis reduzidos na produção, compartilhamento de conteúdos. Por outro lado, o a web 2.0 é marcada por um usuário que interage intensamente, permanece bastante tempo online, produz conteúdos, compartilha informações, arquivos e conteúdos e tem um papel bastante ativo.

Em termos tecnológicos, a web 2.0 é marcada por um numero crescente de sites dinâmicos, serviços, computação nas nuvens, aplicativos e plataformas nos mais diversos campos.

Considerando questões de participação, o usuário tem uma participação quase permanente na internet. Ele produz conteúdo, interagem em grupos e redes sociais, comenta notícias em tempo real, tem acesso a múltiplas fontes de informação e influencia essas fontes de informação e faz a grande engrenagem da rede girar.

São serviços comuns da web 2.0:

  •  Redes sociais
  •  Sites de compartilhamento
  •  Plataformas diversificadas, inclusive de ensino aprendizagem
  •  Computação nas nuvens
  •  Aplicativos online (que também podem ser entendidos como parte computação nas nuvens)
  •  Comunidades virtuais
  •  Serviços de compartilhamento de arquivos e conteúdos
  •  Sistemas de inteligência coletiva
  •  Blogs e Fóruns

Se pensarmos em comportamentos, é possível apontar:

  •  Forte participação em interações e comunicações na internet
  •  Ampliação da comunicação de muitos para muitos
  •  Debate em tempo real de situações, notícias, temas atuais
  •  Maior tempo de permanência online
  • a web passa a ser um espaço para manifestação de vozes, interesses, críticas sociais, criação de conteúdos, muito mais que apenas a leitura;

Essencialmente, a web 2.0 não é a criação de uma tecnologia “técnica” da internet, mas o reconhecimento de uma tecnologia social da web. Falo em reconhecimento porque o termo surge como uma tentativa de denominar, no início da década passada, a mudança de paradigma de participação e uso da web.

O vídeo abaixo é curto e bastante ilustrativo da web 2.0.

 

Em artigo, aponto que:

 

 

Definir a Web 2.0 não é uma tarefa simples, uma vez que não se trata de uma atualização técnica da internet. Além disso, ela não pode ser marcada por um acontecimento histórico específico. Em outras palavras, não é possível apontar uma tecnologia ou uma data específica para o seu começo (BARROS, 2009).

A numeração 2.0 sugere uma atualização de versão, assim como acontece comumente com softwares. No entanto, conforme discutiremos, a passagem do que consideramos Web 1.0 para a 2.0 está relacionada à compreensão de mudança de paradigmas de formas de acesso, uso, participação e interação na internet (ERCÍLIA & GRAEFF, 2008; GABRIEL, 2010; TORI,2010).

A web 2.0 não deve ser confundida com as tecnologias e velocidades de conexão a internet (ADSL, cabo, 3G, por exemplo). Em outras palavras, a compreensão de web 2.0 não está relacionada ao acesso à internet na chamada banda larga, com conexões mais rápidas e contínuas.

Esta é uma confusão comum, já que esta denominação começou a se popularizar de forma um tanto quanto paralela à expansão da internet em alta velocidade nas residências.

Embora a web 2.0 não se trate de hardware ou tecnologia de acesso à internet, o desenvolvimento destes auxiliaram a criar condições favoráveis para a Web 2.0. Valente e Mattar (2007) reconhecem que a banda larga foi um dos fatores que possibilitaram a viabilização da Web 2.0.

 

Quer saber mais sobre a web 2.0? Sugiro este artigo:

VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa . Web 2.0 e materiais didáticos de línguas: reflexões necessárias. Cadernos do CNLF (CiFEFil), v. XV, p. 1017-1025, 2011. Acesse o artigo aqui!

 

(Aviso: O conteúdo desta página pode ser editado, modificado, atualizado e revisto periodicamente. Volte com frequência.)

 

O que é um CMS?

Fonte: Pixabay

CMS é a sigla em inglês de Content Management System. Em português, um Sistema de Gerenciamento de Conteúdo. De uma forma bastante simples ele pode ser definido como um sistema online (um software instalado em um servidor da web) que facilita a criação, publicação e atualização de sites dos mais diferentes tamanhos e para os mais diferentes propósitos. Estes sistemas permitem o desenvolvimento de sites dinâmicos como blogs e portais, principalmente. Os usuários podem ter diferentes papéis atribuídas no sistema e, conforme a função, tem “poderes” diferentes no sistema.

Os dois exemplos de CMS mais populares são o WordPress (tratado neste site), o Joomla e o Drupal. Inicialmente o WordPress era uma plataforma mais voltada para blogs, mas com o passar dos anos, ele foi sendo considerado um poderoso CMS, como o Joomla e o Drupal. O CMS pode ter as suas funcionalidades expandidas por meio de instalações adicionais, geralmente chamadas de extensões, módulos e plug-ins. Estima-se que 30% da internet hoje seja de sites criados com o WordPress. Este site é um feito com o WordPress.

Muitos sites de universidades, ministérios, departamentos de universidades e órgãos do Governo são feitos no Joomla. que é visto como um poderoso sistema para a criação de portais.

Com o sistema instalado no servidor, o usuário pode entrar no sistema e criar conteúdos, modificar a aparência (geralmente por meio de temas e templates), escolher funcionalidades, editar conteúdos, programar a publicação de conteúdos, criar áreas de acesso restrito… O sistema dialoga com um banco de dados e as modificações acontecem em tempo real. A criação ou atualização de um conteúdo pode ser feita de qualquer computador e até de outros dispositivos com acesso a internet. Dessa forma, o usuário não precisa criar páginas separadas, estabelecer links e fazer o upload das páginas, como nos antigos sites estáticos.

Os conteúdos muitas vezes chamados de posts ou artigos são normalmente divididos em seções, categorias, tags…. Os nomes são diferentes de acordo com o CMS. No WordPress, por exemplo, os conteúdos são basicamente organizados em páginas e posts.

De acordo com as funcionalidades ativadas, diferentes áreas do site podem apresentar ferramentas específicas, conteúdos selecionados ou ajudar a navegar no site ou portal. Os CMS ilustrados aqui são gratuitos. O usuário precisa de um servidor web que seja compatível com os requisitos do sistema. A instalação pode ser feita manualmente ou por instaladores de scripts. A maioria dos serviços de hospedagem oferecem ferramentas ou funcionalidades de instalação de sistemas com poucos cliques. Neste caso, geralmente a pessoa define o endereço do site, nome, uma breve descrição, um tema ou template (que sempre pode ser mudados), um nome de usuário e um login. Com o sistema instalado, o usuário entra no painel de controle e começa a criar seu site.

As vantagens do CMS são muitas. Praticamente quase não há mais motivos de não usar um, principalmente se o site for ter muitas “páginas” e quiser atribuir funcionalidades especiais sem precisar programar ou contratar um profissional para isso.

Muitos servidores de hospedagem oferecem bons serviços por menos de R$30,00 mensais. É necessário avaliar as necessidades e as características da hospedagem.  Os preços das hospedagens e as formas de hospedagem indicada mudam conforme as funcionalidades necessárias, o volume de visitação, o espaço de armazenamento necessários… No entanto, para a maioria dos usuários planos de hospedagem simples dão conta do recado com uma boa margem de segurança.

O que é Internetês?

Provavelmente ao perguntar muita gente sobre a relação entre a internet e a linguagem, o internetês deve ser o termo mais popular. Muitos já devem ter ouvido reclamações de pessoas que escrevem fora da internet da mesma forma que na internet, geralmente fazendo uso de abreviações, trocas de letras, mudanças sintáticas, combinações de caracteres para indicar algum sentimento ou reação, como estes 🙂 ou ;).

O uso mais popular do internetês era a “linguagem” de comunicação rápida, informal e abreviada em bate-papos, aplicativos de mensagens e blogs. Alguns autores apontam o termo bloguês.  Os dois termos indicariam, como neologismo, a língua da internet e dos blogs.

Vilaça e Araújo (2012, p. 65 e 66) apontam que:

Algumas características do Internetês são abreviações (msg, bjs ou bjus, por exemplo),  maior proximidade com a pronúncia (kadê, adoru ao invés de cadê e adoro), uso de  estrangeirismo (me add, para adicione-me), siglas a partir do inglês (BTW para by the way;  ASAP para as soon as possible).  Além disso, é empregado para expressar emoções (LAJOLO e ZILBERMAN, 2009),  aspecto evidenciado pelo uso comum de caracteres para “produzir” desenhos (para indicar tristeza – 🙁  ) e o uso de emoticons (figuras simples de rostos que indicam emoções)  (FONTES, 2007).

Dessa forma, é possível compreender que o Internetês tem por finalidade básica  promover uma escrita (digitação) mais rápida. Ele pode ser encontrado com maior frequência
em salas de bate papo (chat), fóruns, em mensagens de textos por celulares e em redes sociais.  Lajolo e Zilberman (2009, p. 31) explicam que “transplantada para a tela, a escrita, que
sempre procurou acompanhar a fala, oferece novas possibilidades de reproduzir a oralidade,  infringindo normas cristalizadas dessa representação.”

 

VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa ; ARAUJO, E. V. F. . Questões de comunicação na era digital: tecnologia, cibercultura e linguagem. Revista e-scrita: revista do curso de Letras da UNIABEU, v. 3, p. 58-72, 2012.

Acesse o artigo da citação acima aqui. 

 

 

Usabilidade em sites

 

Imagem: Pixabay

O termo usabilidade é usado com referência a características de “deslocamento”/navegação de visitantes em sites e localização de funções, áreas e conteúdos do site. A visita em um site não deve exigir um manual.

Um site deve oferecer experiências de navegação fáceis, rápidas e objetivas. Em termos simples, o usuário não deve “quebrar a cabeça” para entender o site e chegar ao seu destino, localizando o conteúdo desejado ou a função a ser empregada. Hoje esta questão apresenta uma grande melhoria e a movimentação dentro do site é bastante simples. No entanto, nem sempre foi assim.

No início da década passada, era mais fácil se depara em um site em que se gastava muito tempo para encontrar a informação desejada, dando a impressão de que a navegação acontecia em círculos e acabávamos voltando para o mesmo lugar. Isto não era prestígio apenas de sites “amadores”.  Alguns sites de grandes empresas também apresentavam este problema.

Problemas de usabilidade também podem fazer parecer que algumas informações estão escondidas, seja por descuido ou por intenção.

As ferramentas de buscam ajudam a encontrar informações, mas o usuário deve conseguir entender a lógica de navegação do site sem esforço.

O tempo de permanência no site deve ser motivado por seus conteúdos e não consequência de uma navegação confusa ou redundante. Afinal, uma expressão comum em design precisa estar em mente: o conteúdo é rei!

Uma regra básica apontada por muitos designers e desenvolvedores é a chamada “regra” de 3 cliques. O visitante deve chegar ao conteúdo desejado em, no máximo, 3 cliques. Caso contrário, ele poderá:

a) ter dificuldades de encontrar o que deseja;

b) interromper a visita;

b) ficar desmotivado de voltar ao site.

Se por um lado há descuidados, há outros que investem e pesquisam bastante a usabilidade do site.

 

Leitura Digital: Desafios e Perspectivas de Textos em Suportes On-Line

Imagem: Pixabay

LEITURA DIGITAL: DESAFIOS E PERSPECTIVAS DE TEXTOS EM SUPORTES ON-LINE

Elaine Vasquez Ferreira de Araujo (UNIGRANRIO)

Márcio Luiz Corrêa Vilaça (UNIGRANRIO)

 

A presença das tecnologias digitais e a prática de leitura mediada por diversos dispositivos têm influenciado na forma como as pessoas produzem e leem textos na atualidade. Reconhecendo a relevância de discussões neste campo, este trabalho tem como objetivo abordar especificidades de textos que circulam no contexto digital, além de discutir as competências linguísticas e habilidades que são necessárias ao leitor digital na atualidade, com o intuito de construir significado em diferentes formas textuais e no entrelaçamento de diferentes linguagens. Neste sentido, o presente artigo dialoga com autores e pesquisadores como Antônio Carlos Xavier, Charles Bazerman, Ingedore Grunfeld Villaça Koch, Ingedore Grunfeld Villaça Koch e Vanda Maria Elias, Lucia Santaella, Luiz Antonio Marcuschi e Roxane Helena Rodrigues Rojo, apenas para ilustrar.

Palavras-chave: Internet. Competência linguística. Leitor digital. Tecnologias digitais.

Os textos, sejam orais ou escritos, são onipresentes em nossa vida cotidiana. A todo tempo elaboramos bilhetes, enviamos mensagens no celular, escrevemos um convite de aniversário, lemos uma notícia de jornal, contamos um resumo de um filme que assistimos, fazemos uma lista de compras etc. Se tais práticas parecem tão rotineiras e amplamente reconhecidas e dominadas, no cenário atual, o fato de que muitas práticas discursivas ocorrem por meio das tecnologias digitais demanda atenção, reflexão e estudo. Afinal, não se trata apenas de deslocamento do lugar da interação, mas envolve um amplo e complexo conjunto de especificidades. Em outras palavras, podemos questionar até que ponto estamos preparados para participar de práticas discursivas digitais. O reconhecimento desta realidade salienta a relevância de discutir as questões que orientam este trabalho. É possível afirmar que os textos que circulam no meio digital ainda são, de modo geral, fundamentalmente baseados na escrita, assim como os textos que circulam no meio impresso. No entanto, apesar da
escrita continuar essencial na Internet, neste meio empregam-se mais semioses que no meio impresso, até mesmo por conta da interface interativa da Internet, novos modos interacionais e as possibilidades dos novos suportes, bem como em resposta à cultura digital.

O objetivo do presente trabalho é abordar especificidades de textos que circulam no contexto digital, além de discutir as competências linguísticas e habilidades que são necessárias ao leitor digital na atualidade.

 

 Acesse o artigo completo aqui! 

 

 

 

Senhas seguras – chaves para as suas portas online

Imagem: Pixabay

É supreendente ver como ainda há muitos problemas de cultura de segurança e privacidade no uso da internet. Com certa frequência, são divulgadas notícias de vazamento ou roubo de senhas de serviços e portais grandes. No entanto, é grave perceber que muitas pessoas não percebem a importância de práticas seguras na internet e, por exemplo, usam senhas como senha, password, 123456…

Algumas dicas em geral para senhas seguras:

 

  • Escolha senhas longas e complexas- Combine maiúsculas com mínúsculas, números e caracteres como @ # !  – A quantidade de caracteres pode ser limitada pelo serviço. Uma importante empresa do mundo da tecnologia, por exemplo, costuma limitar a 16 caracteres.
  • Não compartilhe senhas com terceiros – Se em caso excepcional isto for necessário, altere a senha logo que possível.
  • Evite que navegadores memorize senhas – Apesar de prático os danos aumentam inclusive se precisar enviar para a assistência técnica.
    Até mesmo, sem querer, um visitante ou usuário eventual do seu computador poderá entrar em serviços online.
  • Interconectar serviços aumenta os riscos – Utilizar a senha de um serviço de forma a concetar outros é prático, mas bastante arriscado, já que uma invasão pode abrir portas de muitas contas e perfis.
  • Não use uma senha curta. Senhas com 10 ou mais caracteres são mais difíceis de serem memorizadas por “observadores”.
  • Cuidado onde você digita senhas. Câmeras, inclusive de seguranças, podem registrar a sua digitação.
  • Evite repetir a mesma senha para diferentes serviços, sites e contas.

Muitos serviços solicitam e-mail e senha no primeiro momento de criação de uma conta. Não use a senha do e-mail na criação. A senha solicitada é a que pretende usar no serviço. Embora possa parecer evidente, muitas pessoas comentem este erro.

 

 

Siglas na Cultura Digital, Informática e Internet

Imagem: Pixabay

Em notícias e publicações sobre tecnologias, podemos encontrar um variado uso de siglas.  Aqui apresento algumas siglas populares:

API – Application Programming Interface – Interface de Programação de Aplicações
BIOS – Basic Input Output System – Sistema Básico de Entrada e Saída
CAD – Computer-Aided Design – Desenho/design auxiliado por computador
CEO – Chief executive officer – Diretor executivo ou diretor geral
CIO – Chief Information Officer – Diretor de Informação
CODEC – Coder/Decoder. – Codificador-decodificador
DTV – Digital television – televisão digital
EAD- Educação a Distância
FTP – File Transfer Protocol – protocolo de transferência de arquivo
GPS – Global Positioning System – sistema de posicionamento global
GSM – Global System for Mobile Communications – Sistema Global para Comunicações Móveis
GUI – Graphical User Interface – Interface de Usuário Gráfica
HD – High Density – alta densidade
HD – High Definition – alta definição
HD – Hard disk – disco rígido
HDD – High Density Disk – disco de alta densidade
HDTV – High Definition Television – televisão de alta definição
HTTP – HyperText Transfer Protocol – Protocolo de Transferência de HiperTexto
LAN – Local Area Network.
LCD – Liquid Cristal Display – Tela de Cristal Líquido
MIDI – Musical Instruments Digital Interface – Interface digital de instrumento musical
MMS – Multimedia message service – serviço de mensagem multimídia
MP3 – MPEG audio Layer-3 – Camada de áudio MPEG nº3
OS – Operating System – sistema operacional
P2P – peer-to-peer – ponto a ponto
PDF – Portable Document Format – Formato de documento portátil
PIN – Personal Identification Number.
POP3 – Post Office Protocol – Protocolo de Correio
RAM – Random Access Memory – Memória de Acesso Aleatório
ROM – Read Only Memory – Memória Apenas de Leitura
SEO – Search Engine Optimization – Otimização para mecanismos de busca
SMS – Short Message Service – Serviço de mensagens curtas
SSD – Solid State Disk – tipo de unidade de armazenamento de dados como um HD
TCP – Transmission Control Protocol –Protocolo de controle de transmissão
USB – Universal Serial Bus – Barramento Serial Universal
WYSIWYG – What You See Is What You Get – O que você vê é o que tem/obtém – Normalmente empregados para editores visuais de internet.

 

(Aviso: O conteúdo desta página pode ser editado, modificado, atualizado e revisto periodicamente. Volte com frequência.)

O professor reflexivo de inglês e o uso de novas tecnologias.

Imagem: Pixabay

COSTA, D. M. ; Puggian, Cleonice ; VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa . O professor reflexivo de inglês e o uso de novas tecnologias. Cadernos do CNLF (CiFEFil), v. 18, p. 134, 2014.

 

RESUMO

O presente artigo objetiva discutir o papel do professor de inglês face às demandas e responsabilidades atuais, que não se reduzem somente ao ensino de habilidades linguísticas ou gramaticais. Confiamos que exista, atualmente, a urgência de se pesquisar também a capacidade de reflexão do educador sobre a própria prática e buscar estratégias para fazer a mesma relevante para a comunidade escolar. Além disso, por vezes, o ofício docente inclui conhecer e dominar ferramentas tecnológicas modernas no fazer diário, o qual precisa integrar relações humanas e elementos digitais de modo a construir, a partir de ambos, saberes e valores. Abordaremos, neste artigo, conceitos teóricos sobre o ser professor reflexivo e seu papel face às tecnologias digitais. Acreditamos que as discussões propostas neste trabalho possam ser ampliadas a todos os demais docentes e não somente aqueles do idioma inglês, embora esses educadores estejam no centro do nosso artigo. Incluiremos também considerações referentes ao uso de novas tecnologias da informação e comunicação almejando integrá-las à discussão da prática reflexiva no fazer pedagógico do educador de língua inglesa.

Palavras-chave: Professor reflexivo de inglês. Ensino de inglês. Novas tecnologias.

 

O presente trabalho está organizado em duas grandes seções. A primeira pretende discutir aspectos concernentes à prática reflexiva do professor, especialmente aquele de língua inglesa. Na segunda parte, discorreremos sobre a integração de novas ferramentas digitais ao ensino de inglês e como as mesmas podem proporcionar oportunidades para se aperfeiçoar a prática docente a partir da reflexão. Não temos como pretensão abarcar todas as minúcias e desafios que circundam e impulsionam o fazer docente, porém, desejamos contribuir com informações que motivem os profissionais da educação para uma postura mais investigativa com relação ao seu trabalho e o ambiente que o influencia direta e indiretamente.

Confiamos, portanto, que este trabalho possa auxiliar no processo de reflexão dos educadores quanto à importância de se conhecer e integrar recursos tecnológicos de forma crítica e consciente à realidade que os cerca. Acreditamos, como desdobramento, contribuir com a formação global dos alunos que, de modo inevitável, já são cidadãos de um mundo globalizado, interconectado e dinâmico.

Convém apontar que a crescente integração de ferramentas digitais em práticas educacionais não deve ser entendida como um reflexo de um modismo ou mero desejo de atualização ou virtualização das salas de aula e das relações entre professores e alunos. Na verdade, trata-se de uma necessidade cada vez mais intensa e urgente de repensar metodologias e abordagens pedagógicas, para além da simples instrumentalização tecnológica de professores, alunos e dos espaços educacionais. Afinal, é preciso reconhecer que as tecnologias têm modificado e proporcionado formas de comunicação e interação, em diferentes práticas sociais, por vezes provocando ressignificações de algumas destas. Arruda (2009, p. 18) argumenta que “os sujeitos que têm acesso às diferentes mídias criam outras relações de saberes e outras maneiras de interpretar o mundo”.

As tecnologias digitais relacionam-se com as tecnologias da inteligência. A relação entre os seres humanos e as tecnologias por eles desenvolvidas e empregadas provocam, em diferentes níveis e andamento, transformações culturais (FREITAS, 2009), que se refletem em modos de construção, interação, armazenamento, processamento e comunicação com o conhecimento. (p.136)

 

 

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Tecnologia e educação: introdução à competência tecnológica para o ensino online.

Imagem: Pixabay

VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa . Tecnologia e educação: introdução à competência tecnológica para o ensino online. Revista e-scrita: revista do curso de Letras da UNIABEU, v. 2, p. 113-122, 2011.

Resumo: O uso da tecnologia na educação, inclusive na educação a distância e ensino semipresencial, demanda novos papéis para professores. Este artigo enfoca o ensino em contextos online, destacando a necessidade de uma abordagem interdisciplinar para a discussão de educação, tecnologia e língua. O foco deste trabalho está na discussão da importância de desenvolvimento da competência tecnológica de professores para a educação online.

Palavras chave: ensino online, tecnologia, formação de professores

Technology and education: introduction to technologic competence for online teaching Abstract: The use of technology in education, including distance learning and blended learning, demands new roles for teachers. This article focuses on teaching in online contexts, highlighting the necessity of an interdisciplinary approach to discuss education, technology and language in teacher education and training. The focus of this paper is on discussing the importance of developing teachers’ technological competence for online education.

Keywords: online teaching, technology, teacher education

O ensino online, da mesma forma que o presencial, requer o domínio da competência didática. O professor deve ser capaz de compreender abordagens, métodos, procedimentos e técnicas de ensino, considerando, neste caso, suas características, especificidades e possibilidades. Não se trata de uma “nova” didática, mas de conhecimentos e práticas que contemplem mais diretamente aspectos relacionados ao ensino mediado pela internet, como, por exemplo, a própria compreensão desta modalidade, da sua história e suas características.

Se já estamos acostumados às aulas presenciais, o ensino em contextos digitais ainda é uma novidade para a maioria. Se dominamos com facilidade os recursos e as formas de interação em salas de aulas presenciais, o mesmo não é verdade para as salas de aula virtuais.

Logo, podemos informalmente considerar que, na maioria das vezes, não temos “instintos básicos” para a interação e para a estudo online. Em outras palavras, a educação presencial nos remete à tradição, à uma cultura intensamente enraizada e, por consequência, algo já conhecido, compreendido e dominado. No entanto, o ensino online oferece geralmente a
sensação de novidade, inovação e desafio, e , por vezes, incertezas e inseguranças.

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