Educação, Tecnologias Digitais e Inovação

Ensino Online

Tecnologia e educação: introdução à competência tecnológica para o ensino online.

Imagem: Pixabay

VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa . Tecnologia e educação: introdução à competência tecnológica para o ensino online. Revista e-scrita: revista do curso de Letras da UNIABEU, v. 2, p. 113-122, 2011.

Resumo: O uso da tecnologia na educação, inclusive na educação a distância e ensino semipresencial, demanda novos papéis para professores. Este artigo enfoca o ensino em contextos online, destacando a necessidade de uma abordagem interdisciplinar para a discussão de educação, tecnologia e língua. O foco deste trabalho está na discussão da importância de desenvolvimento da competência tecnológica de professores para a educação online.

Palavras chave: ensino online, tecnologia, formação de professores

Technology and education: introduction to technologic competence for online teaching Abstract: The use of technology in education, including distance learning and blended learning, demands new roles for teachers. This article focuses on teaching in online contexts, highlighting the necessity of an interdisciplinary approach to discuss education, technology and language in teacher education and training. The focus of this paper is on discussing the importance of developing teachers’ technological competence for online education.

Keywords: online teaching, technology, teacher education

O ensino online, da mesma forma que o presencial, requer o domínio da competência didática. O professor deve ser capaz de compreender abordagens, métodos, procedimentos e técnicas de ensino, considerando, neste caso, suas características, especificidades e possibilidades. Não se trata de uma “nova” didática, mas de conhecimentos e práticas que contemplem mais diretamente aspectos relacionados ao ensino mediado pela internet, como, por exemplo, a própria compreensão desta modalidade, da sua história e suas características.

Se já estamos acostumados às aulas presenciais, o ensino em contextos digitais ainda é uma novidade para a maioria. Se dominamos com facilidade os recursos e as formas de interação em salas de aulas presenciais, o mesmo não é verdade para as salas de aula virtuais.

Logo, podemos informalmente considerar que, na maioria das vezes, não temos “instintos básicos” para a interação e para a estudo online. Em outras palavras, a educação presencial nos remete à tradição, à uma cultura intensamente enraizada e, por consequência, algo já conhecido, compreendido e dominado. No entanto, o ensino online oferece geralmente a
sensação de novidade, inovação e desafio, e , por vezes, incertezas e inseguranças.

Acesse o artigo aqui!

 

 

Tecnologia e educação: introdução à competência tecnológica para o ensino online.

Imagem: Pixabay

VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa . Tecnologia e educação: introdução à competência tecnológica para o ensino online. Revista e-scrita: revista do curso de Letras da UNIABEU, v. 2, p. 113-122, 2011.

Resumo: O uso da tecnologia na educação, inclusive na educação a distância e ensino semipresencial, demanda novos papéis para professores. Este artigo enfoca o ensino em contextos online, destacando a necessidade de uma abordagem interdisciplinar para a discussão de educação, tecnologia e língua. O foco deste trabalho está na discussão da importância de desenvolvimento da competência tecnológica de professores para a educação online.

Palavras chave: ensino online, tecnologia, formação de professores

Technology and education: introduction to technologic competence for online teaching Abstract: The use of technology in education, including distance learning and blended learning, demands new roles for teachers. This article focuses on teaching in online contexts, highlighting the necessity of an interdisciplinary approach to discuss education, technology and language in teacher education and training. The focus of this paper is on discussing the importance of developing teachers’ technological competence for online education.

Keywords: online teaching, technology, teacher education

O ensino online, da mesma forma que o presencial, requer o domínio da competência didática. O professor deve ser capaz de compreender abordagens, métodos, procedimentos e técnicas de ensino, considerando, neste caso, suas características, especificidades e possibilidades. Não se trata de uma “nova” didática, mas de conhecimentos e práticas que contemplem mais diretamente aspectos relacionados ao ensino mediado pela internet, como, por exemplo, a própria compreensão desta modalidade, da sua história e suas características.

Se já estamos acostumados às aulas presenciais, o ensino em contextos digitais ainda é uma novidade para a maioria. Se dominamos com facilidade os recursos e as formas de interação em salas de aulas presenciais, o mesmo não é verdade para as salas de aula virtuais.

Logo, podemos informalmente considerar que, na maioria das vezes, não temos “instintos básicos” para a interação e para a estudo online. Em outras palavras, a educação presencial nos remete à tradição, à uma cultura intensamente enraizada e, por consequência, algo já conhecido, compreendido e dominado. No entanto, o ensino online oferece geralmente a
sensação de novidade, inovação e desafio, e , por vezes, incertezas e inseguranças.

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O que é Blended Learning?

Imagem: Pixabay

Hoje a expressão blended learning encontra-se em crescente popularidade. Em português, podemos encontrar termos como ensino híbrido, ensino misto e ensino semipresencial. O verbo blend em inglês significa misturar.

Em termos gerais, pode ser definido como a combinação de atividades educacionais presencias com atividades online. Também podemos encontrar a definição de blended learning como a integração da educação a distância com a educação tradicional. Na verdade, não existe uma “fórmula” ou “proporção” para que um ensino possa ser chamado de híbrido. Há alguns anos estudiosos e pesquisadores apontam que esta é a tendência para um futuro próximo, tornando difícil diferenciar a educação a distância da educação presencial.

É comum que educadores integrem atividades, estudos, pesquisas online com o estudo em sala de aula, seja durante as aulas ou nos estudos e pesquisas em casa.

O blended learning também tem sido relacionado a metodologias ativas de ensino, uma vez que possibilita uma participação mais ativa dos alunos e um rompimento com os limites das salas de aula.

 

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Educação a Distância – O que é EAD?

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A educação a distância tem sido tratada como uma modalidade de ensino e não uma metodologia ou abordagem. Nesta modalidade, professores e alunos não se encontram no mesmo local.

No artigo Educação a Distância e Tecnologias: conceitos, termos e um pouco de história, aponto que:

Em termos gerais, a Educação a Distância é uma modalidade de educação na qual professores e alunos encontram-se em locais diferentes (MOORE e KEARSLEY, 2008; CARLINI e TARCIA, 2010) “durante todo ou grande parte do tempo em que aprendem ou ensinam” (MOORE e KEARSLEY, 2008, p.1).

A sigla EaD é em pregada tanto para Educação a Distância quanto para Ensino a Distância (BELLONI, 2009).

A compreensão de EaD é influenciada pela compreensão de distância(GOUVÊA e OLIVEIRA, 2006; TORI,2010). A distância deve ser compreendida basicamente como separação espacial (geográfica/local) entre participantes do processo educacional, sejam estes alunos ou professores. Em aulas por videoconferência, é comum que os alunos estejam juntos, mas em lugar diferente do professor. Por outro lado, quando o estudo ocorre pela internet, é comum alunos e professores estejam em locais diferentes e acessem o curso e os materiais e recursos didáticos em momentos diferentes. Estes dois exemplos ilustram que há diferentes possibilidades de distanciamento entre alunos e professores.

Com a expansão da internet e das tecnologias digitais, a educação a distância online ganhou grande popularidade nos últimos 10 anos aproximadamente. Como resultado, é possível encontrar um discurso equivocado sobre a EaD fazendo parecer que esta seja uma novidade. Uma das mais populares formas de educação a distância foi o ensino por correspondência.

É comum encontrar discussões que dividem a história da educação a distância em gerações, conforme o tipo de tecnologia ou suporte comunicacional empregado de forma mais predominante. De forma sintética, podemos pensar na geração por correspondência/impressa  e na geração online.

Uma geração não significa o fim da anterior, mas uma tecnologia que se destaca ou que é usado com maior intensidade.

Hoje, por exemplo, encontramos diversos sites que vendem cursos por vídeo-aulas, com possibilidade ou não de realização de outras tarefas ou interação com o professor ou instrutor.

Indicação de Leitura:

 

VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa . Educação a Distância e Tecnologias: conceitos, termos e um pouco de história. Revista Magistro, v. 1, p. 89-101, 2010. Acesse o artigo aqui!
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Ambientes Virtuais de Aprendizagem – O que é um AVA?

Fonte: Pixabay

Ambientes Virtuais de Aprendizagem

Os ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) são frequentemente definidos sistemas baseados na internet que foram desenvolvidos para fins educacionais, predominantemente relacionados a Educação a Distância ou E-learning (apesar de o sentido deste termo ter ficado mais amplo e polissêmicos nos últimos anos).  Em termos gerais, podem ser entendidos como sala de aula digitais (online) ou salas de aulas virtuais.

Em inglês, encontramos são chamados na, na maioria das vezes, de Learning Management System (LMS). No entanto, outras denominações comuns são:  Learning Platform ( LP) e Learning Content Management System (LCMS).

O Ambiente Virtual de Aprendizagem é um ambiente baseado em internet (também é possível em intranets) que funciona de forma semelhante a um Portal cujo objetivo básico é a educação.

Podemos encontrar também a compreensão de ambientes virtuais de aprendizagem como as salas específicas dentro de um “LMS”. Neste caso, o “ambiente” digital é entendido como um sistema(system) ou uma plataforma (platform) na qual as salas são criadas. Neste caso, o Moodle – um dos mais famosos LMS do mundo- é visto como plataforma ou sistema e não um ambiente virtual de aprendizagem em si. Convém apontar, no entanto, que em grande parte, possivelmente na maioria das publicações sobre EaD, o termo ambiente virtual de aprendizagem é tratado como apresentado no início deste texto.

No artigo Ambientes Virtuais de Aprendizagem: Tecnologia, Educação e Comunicação (VILAÇA, 2013, pp. 18,19) aponto que:

“Nos últimos anos, sistemas e serviços online que não foram desenvolvidos para atividades educacionais também são empregados como ambientes virtuais de aprendizagem, o que por vezes gera certa confusão. É o que ocorre com blogs, bate-papos, fóruns de discussões, redes sociais, sites de vídeos… A lista é extensa. Para entender melhor esta questão, hoje podemos pedagogicamente propor a discussão destes em dois tipos de ambientes virtuais:

a) Ambientes virtuais de aprendizagem dedicados ou específicos – (ambientes stricto sensu) – visão clássica de ambientes virtuais de aprendizagem encontrada na maioria de livros sobre educação a distância – Trata-se de um sistema planejado e desenvolvido especificamente para o uso educacional, de forma semelhante a uma sala de aula online, com ferramentas pedagógicas e comunicativas variadas.

b) Ambiente virtuais de aprendizagem adaptados – (ambientes lato sensu) – visão mais recente e flexível, fortemente influenciada pela web 2.0 e pelo conceito de computação nas nuvens. Ainda são poucos os livros que tratam dos AVAs nesta perspectiva. Este tipo de ambiente de aprendizagem se enquadra no que Valente e Mattar (2007) chamam de LMS 2.0. Neste caso, um sistema ou serviço online que não foi planejado e desenvolvido para fins educacionais é usado para esta finalidade.”

 

São exemplos de ambientes virtuais de aprendizagem dedicados (stricto sensu): Moodle, Teleduc, Chamilo, Claroline, Dokeos, Blackboard…

Como exemplo de ambientes virtuais de aprendizagem adaptados (lato sensu), posso destacar blogs, redes sociais, aplicativos de mensagens, fóruns…

VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa . AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM:TECNOLOGIA, EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO. Cadernos do CNLF (CiFEFil), v. XVII, p. 16, 2013. Acesse o artigo aqui!  

 

 

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