Educação, Tecnologias Digitais e Inovação

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Tecnologia e educação: introdução à competência tecnológica para o ensino online.

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VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa . Tecnologia e educação: introdução à competência tecnológica para o ensino online. Revista e-scrita: revista do curso de Letras da UNIABEU, v. 2, p. 113-122, 2011.

Resumo: O uso da tecnologia na educação, inclusive na educação a distância e ensino semipresencial, demanda novos papéis para professores. Este artigo enfoca o ensino em contextos online, destacando a necessidade de uma abordagem interdisciplinar para a discussão de educação, tecnologia e língua. O foco deste trabalho está na discussão da importância de desenvolvimento da competência tecnológica de professores para a educação online.

Palavras chave: ensino online, tecnologia, formação de professores

Technology and education: introduction to technologic competence for online teaching Abstract: The use of technology in education, including distance learning and blended learning, demands new roles for teachers. This article focuses on teaching in online contexts, highlighting the necessity of an interdisciplinary approach to discuss education, technology and language in teacher education and training. The focus of this paper is on discussing the importance of developing teachers’ technological competence for online education.

Keywords: online teaching, technology, teacher education

O ensino online, da mesma forma que o presencial, requer o domínio da competência didática. O professor deve ser capaz de compreender abordagens, métodos, procedimentos e técnicas de ensino, considerando, neste caso, suas características, especificidades e possibilidades. Não se trata de uma “nova” didática, mas de conhecimentos e práticas que contemplem mais diretamente aspectos relacionados ao ensino mediado pela internet, como, por exemplo, a própria compreensão desta modalidade, da sua história e suas características.

Se já estamos acostumados às aulas presenciais, o ensino em contextos digitais ainda é uma novidade para a maioria. Se dominamos com facilidade os recursos e as formas de interação em salas de aulas presenciais, o mesmo não é verdade para as salas de aula virtuais.

Logo, podemos informalmente considerar que, na maioria das vezes, não temos “instintos básicos” para a interação e para a estudo online. Em outras palavras, a educação presencial nos remete à tradição, à uma cultura intensamente enraizada e, por consequência, algo já conhecido, compreendido e dominado. No entanto, o ensino online oferece geralmente a
sensação de novidade, inovação e desafio, e , por vezes, incertezas e inseguranças.

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Tecnologias Digitais e Livros Didáticos

As tecnologias digitais têm influenciado diferentes aspectos da educação. A Educação a Distância online talvez seja o ponto mais visível ou fácil de recordar em primeiro instante. No entanto, inegavelmente há uma amplitude bem maior de elementos, que inclui os dispositivos empregados em aula, os ambientes virtuais de aprendizagem, as ferramentas de comunicação, ferramentas e aplicativos de autoria e tutoria…

Não podemos esquecer, no entanto, que a cultura digital também tem relações com os livros didáticos. Isto ocorre de formas diferentes: publicações em e-book, gêneros textuais digitais, links para estudo e pesquisas…

Em trabalho sobre livros didáticos de línguas e tecnologia, aponto:

Apesar de todos os avanços tecnológicos, os livros didáticos ainda são as ferramentas mais empregadas nas salas de aula. No caso do Brasil, contribuem significativamente para isto: o Programa Nacional de Livros Didáticos (PNLD), custo das tecnologias digitais, e infraestrutura das escolas, sem fazer uma lista extensa. Embora muitas escolas já possuam laboratórios de informática e empreguem mais recursos tecnológicos como televisores, computadores, projetores, internet, é o livro didático que exerce presença mais constante nas práticas pedagógicas, principalmente no espaço pedagógico delimitado pelas paredes das salas de aulas (VILAÇA, 2009; DIAS, 2009).

É necessário reconhecer que notebooks, tablets, entre outros dispositivos, já podem ser encontrados em muitas salas de aula e são apontados como “tendências” para a educação dos próximos anos. No entanto, o livro didático ainda representa, sem dúvida, a realidade presente mais evidente no cenário educacional nacional. Nos diferentes níveis e esferas educacionais, a presença, o uso e a presença da tecnologia não ocorrem de forma uniforme. Questões econômicas, sociais e políticas públicas estão entre alguns dos fatores que entram em cena para criar uma diversidade tecnológica na educação.

Neste artigo, discuto alguns pontos que podem ser levados em consideração na análise e na avaliação de livros didáticos:

No cenário atual, a tecnologia apresenta novos aspectos que devem ser considerados na avaliação de livros didáticos, tais como:

 Novos conteúdos gerados pela tecnologia – como os gêneros textuais digitais;

 Materiais que acompanham os livros didáticos;

 Sites e atividades online dos livros;

 Emprego da internet como fonte de pesquisa sobre conteúdos;

 Uso da internet para realização de atividades que ampliam o estudo da língua;

 Adequação ao letramento digital de professores e alunos;

Produção de textos na internet;

 Leitura na internet;

 Integração com redes sociais ou outros tipos de serviços que exercem forte apelo hoje;

Embora o artigo tenha o foco nos livros didáticos de línguas, algumas discussões podem contribuir para reflexões sobre livros didáticos de diferentes áreas.

O artigo completo está disponível para download:

VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa . LIVROS DIDÁTICOS DE LÍNGUAS E AS NOVAS TECNOLOGIAS: REFLEXÕES E QUESTÕES PARA AVALIAÇÃO E ANÁLISE. Revista Eletrônica do Instituto de Humanidades, v. 38, p. 80, 2013.

Siglas na Cultura Digital, Informática e Internet

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Em notícias e publicações sobre tecnologias, podemos encontrar um variado uso de siglas.  Aqui apresento algumas siglas populares:

API – Application Programming Interface – Interface de Programação de Aplicações
BIOS – Basic Input Output System – Sistema Básico de Entrada e Saída
CAD – Computer-Aided Design – Desenho/design auxiliado por computador
CEO – Chief executive officer – Diretor executivo ou diretor geral
CIO – Chief Information Officer – Diretor de Informação
CODEC – Coder/Decoder. – Codificador-decodificador
DTV – Digital television – televisão digital
EAD- Educação a Distância
FTP – File Transfer Protocol – protocolo de transferência de arquivo
GPS – Global Positioning System – sistema de posicionamento global
GSM – Global System for Mobile Communications – Sistema Global para Comunicações Móveis
GUI – Graphical User Interface – Interface de Usuário Gráfica
HD – High Density – alta densidade
HD – High Definition – alta definição
HD – Hard disk – disco rígido
HDD – High Density Disk – disco de alta densidade
HDTV – High Definition Television – televisão de alta definição
HTTP – HyperText Transfer Protocol – Protocolo de Transferência de HiperTexto
LAN – Local Area Network.
LCD – Liquid Cristal Display – Tela de Cristal Líquido
MIDI – Musical Instruments Digital Interface – Interface digital de instrumento musical
MMS – Multimedia message service – serviço de mensagem multimídia
MP3 – MPEG audio Layer-3 – Camada de áudio MPEG nº3
OS – Operating System – sistema operacional
P2P – peer-to-peer – ponto a ponto
PDF – Portable Document Format – Formato de documento portátil
PIN – Personal Identification Number.
POP3 – Post Office Protocol – Protocolo de Correio
RAM – Random Access Memory – Memória de Acesso Aleatório
ROM – Read Only Memory – Memória Apenas de Leitura
SEO – Search Engine Optimization – Otimização para mecanismos de busca
SMS – Short Message Service – Serviço de mensagens curtas
SSD – Solid State Disk – tipo de unidade de armazenamento de dados como um HD
TCP – Transmission Control Protocol –Protocolo de controle de transmissão
USB – Universal Serial Bus – Barramento Serial Universal
WYSIWYG – What You See Is What You Get – O que você vê é o que tem/obtém – Normalmente empregados para editores visuais de internet.

 

(Aviso: O conteúdo desta página pode ser editado, modificado, atualizado e revisto periodicamente. Volte com frequência.)

Tecnologia e educação: introdução à competência tecnológica para o ensino online.

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VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa . Tecnologia e educação: introdução à competência tecnológica para o ensino online. Revista e-scrita: revista do curso de Letras da UNIABEU, v. 2, p. 113-122, 2011.

Resumo: O uso da tecnologia na educação, inclusive na educação a distância e ensino semipresencial, demanda novos papéis para professores. Este artigo enfoca o ensino em contextos online, destacando a necessidade de uma abordagem interdisciplinar para a discussão de educação, tecnologia e língua. O foco deste trabalho está na discussão da importância de desenvolvimento da competência tecnológica de professores para a educação online.

Palavras chave: ensino online, tecnologia, formação de professores

Technology and education: introduction to technologic competence for online teaching Abstract: The use of technology in education, including distance learning and blended learning, demands new roles for teachers. This article focuses on teaching in online contexts, highlighting the necessity of an interdisciplinary approach to discuss education, technology and language in teacher education and training. The focus of this paper is on discussing the importance of developing teachers’ technological competence for online education.

Keywords: online teaching, technology, teacher education

O ensino online, da mesma forma que o presencial, requer o domínio da competência didática. O professor deve ser capaz de compreender abordagens, métodos, procedimentos e técnicas de ensino, considerando, neste caso, suas características, especificidades e possibilidades. Não se trata de uma “nova” didática, mas de conhecimentos e práticas que contemplem mais diretamente aspectos relacionados ao ensino mediado pela internet, como, por exemplo, a própria compreensão desta modalidade, da sua história e suas características.

Se já estamos acostumados às aulas presenciais, o ensino em contextos digitais ainda é uma novidade para a maioria. Se dominamos com facilidade os recursos e as formas de interação em salas de aulas presenciais, o mesmo não é verdade para as salas de aula virtuais.

Logo, podemos informalmente considerar que, na maioria das vezes, não temos “instintos básicos” para a interação e para a estudo online. Em outras palavras, a educação presencial nos remete à tradição, à uma cultura intensamente enraizada e, por consequência, algo já conhecido, compreendido e dominado. No entanto, o ensino online oferece geralmente a
sensação de novidade, inovação e desafio, e , por vezes, incertezas e inseguranças.

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Interfaces entre Tecnologia e Linguagem: Gêneros Textuais Digitais

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VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa ; RIBEIRO, S. R. O. . Interfaces entre Tecnologia e Linguagem: gêneros textuais digitais. Revista UNIABEU, v. 8, p. 334, 2015. Acesse o artigo aqui!

RESUMO: Os computadores foram vistos por muito tempo essencialmente como ferramentas de processamento de dados. A internet, no entanto, contribuiu para a transformação do computador e outros dispositivos digitais em ferramentas de comunicação. Os avanços tecnológicos, especialmente aqueles que permitem trocam comunicativas entre os usuários, demandaram a emergência e o desenvolvimento de gêneros textuais digitais. Este trabalho apresenta reflexões teóricas sobre as relações entre tecnologia e linguagem, com o foco nos gêneros digitais.

Palavras Chave: tecnologia, linguagem, gêneros digitais, letramentos

Interfaces between technology and language: digital textual genres

ABSTRACT: Computers were primarily seen for some time as a data processing tool. Internet, however, contributed to expand its uses, turning the computer and other digital devices in communication tools. Technological advances, specifically those that allow communicative exchanges between users, also would require the emergence and development of digital genres. This paper presents theoretical reflections on the relationship of technology and language, with a focus on digital genre.

Keywords: technology, language, digital genre, literacies

 

Os gêneros textuais podem ser objetivamente definidos como formas  sociocomunicativas orais e escritas relativamente estáveis (BAKTHIN, 2011).  Exemplos de gêneros textuais de uso frequente incluem carta, bilhete, carta,  resumo, tirinha, palestra, entrevista… (KOCH e ELIAS, 2008; MARCHUSCHI, 2008).  Autores apontam que não é possível haver comunicação sem o emprego de gêneros  textuais (BAKHTIN, 2011; MARCUSHI, 2010; KOCH, 2011). Marchuschi (2008, p. 154) afirma que toda a manifestação verbal se dá sempre por meio de textos realizados por algum gênero”. O autor ainda aponta claramente que “Quando  dominamos um gênero textual, não dominamos uma forma linguística e sim uma forma de realizar linguisticamente objetivos específicos em situações sociais particulares” (p.154).

Para Bazerman (2009), gêneros não são somente formas textuais, mas também formas de vida e de ação. O autor compreende o conceito de gêneros como  “fenômenos de reconhecimento psicossocial” (2009, p. 31), construídos e organizados dentro da dinâmica da sociedade. Seus estudos se propõem a enfatizar instrumentos conceituais e analíticos acerca da incidência do texto na sociedade, sejam textos escritos ou não.

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E-Book: Tecnologia. Educação e Leitura

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RIBEIRO, S. R. O. ; VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa . E-Book: Tecnologia. Educação e Leitura. Cadernos do CNLF (CiFEFil), v. XVII, p. 100, 2013.

Pesquisadores afirmam que a relação do homem com a internet e seus recursos não podem ser entendidos simplesmente como uma relação tecnológica. Pretto (2003) afirma que as mudanças decorrentes das relações dos homens e os recursos tecnológicos tornou-se um divisor de águas no sentido cultural. Desta relação entre o homem e as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação surgem novas formas de práticas sociais, culturais, educacionais e discursivas, que tem sido alvo de pesquisas sob denominações como cibercultura e cultura digital (LÉVY, 1993; SANTAELLA, 2010; FANTIN & RIVOLTELLA, 2013).

Xavier (2010) afirma que o processo da globalização e seus desdobramentos podem ser considerados o nascer de uma nova ordem mundial com profundas influências da tecnocracia que alterou as relações na economia, na ideologia, entre outras áreas. O filósofo francês Pierre Lévy (1993) defende o pressuposto que as tecnologias não estão limitadas às questões técnicas, mas, sobretudo, às questões políticas que influenciam não apenas a relação do homem com a máquina, mas as relações sociais, cognitivas através de leitura e escrita pela informática-internet.

 

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Web 2.0 e materiais didáticos de línguas: reflexões necessárias

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VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa . Web 2.0 e materiais didáticos de línguas: reflexões necessárias. Cadernos do CNLF (CiFEFil), v. XV, p. 1017-1025, 2011.

 

Definir a Web 2.0 não é uma tarefa simples, uma vez que não se trata de uma atualização técnica da internet. Além disso, ela não pode ser marcada por um acontecimento histórico específico. Em outras palavras, não é possível apontar uma tecnologia ou uma data específica para o seu começo (BARROS, 2009).

A numeração 2.0 sugere uma atualização de versão, assim como acontece comumente com softwares. No entanto, conforme discutiremos, a passagem do que consideramos Web 1.0 para a 2.0 está relacionada à compreensão de mudança de paradigmas de formas de acesso, uso, participação e interação na internet (ERCÍLIA & GRAEFF, 2008; GABRIEL, 2010; TORI, 2010).

A web 2.0 não deve ser confundida com as tecnologias e velocidades de conexão a internet (ADSL, cabo, 3G, por exemplo). Em outras palavras, a compreensão de web 2.0 não está relacionada ao acesso à internet na chamada banda larga, com conexões mais rápidas e contínuas. Esta é uma confusão comum, já que esta denominação começou a se popularizar de forma um tanto quanto paralela à expansão da internet em alta velocidade nas residências.

 

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Letramentos múltiplos: diversidade de práticas culturais e sociais de leitura e escrita

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ARAUJO, E. V. F. ; VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa . Letramentos múltiplos: diversidade de práticas culturais e sociais de leitura e escrita. Revista Philologus, v. 64, p. 614, 2016.

RESUMO:

As práticas sociais envolvendo a leitura e a escrita estão no dia a dia de quase toda a sociedade. Ler a bula de um remédio, preencher um formulário, seguir um mapa, escolher um filme pela sinopse e elaborar um currículo são exemplos de algumas atividades que utilizamos socialmente a leitura e a escrita. Entretanto, é importante levar em consideração as novas exigências sobre conhecimento de leitura e escrita na sociedade contemporânea. Portanto, para a participação plena nesta nova diversidade de práticas culturais e sociais de leitura e escrita, em que novas formas de comunicação e tecnologias estão cada vez mais presentes, mais que letramento ou letramentos, é necessário um letramento múltiplo. Diante deste cenário, este trabalho de pesquisa enfoca, além dos conceitos e ampliação dos conhecimentos sobre letramento e letramentos múltiplos, como a articulação entre a escola e as práticas sociais de leitura e escrita é importante para a formação do estudante. Este trabalho tem o embasamento teórico de autores como Magda Soares, Manuel Castells, Pierre Levy, Roxane Rojo e Lucia Santaella, apenas para ilustrar.

Palavras-chave: Letramento. Letramentos múltiplos. Tecnologias.

…dentre os desafios envolvendo a leitura e a escrita de textos contemporâneos, é fundamental ressaltar as mudanças relativas aos meios de comunicação e à circulação de informações. Em termos gerais, podemos apontar que o meio impresso “disputa” e “divide” lugar com o meio digital. O texto passou a circular não só no papel, mas também nas telas de computadores, celulares, tablets etc. A facilidade de acesso e a velocidade em que circulam as informações nos dias de hoje são crescentes. Para ilustrar, podemos citar que a maioria dos jornais impressos tem edições online e que, os assinantes podem assinar também edições digitais (em formatos diferentes). A convergência entre mídias é uma tendência muito forte e já é uma realidade em rápida expansão.

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O uso de terminologias em língua inglesa em educação a distância

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VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa . O uso de terminologias em língua inglesa em educação a distância. Cadernos do CNLF (CiFEFil), v. XV, p. 862-868, 2011.

 

Publicações e pesquisas em educação a distância (MAIA e MATTAR, 2007; VALENTE e MATTAR, 2007; TORI, 2010, por exemplo) apresentam com bastante frequência terminologias em língua inglesa. E-learning, chat, blended learning, player, webquest são apenas alguns exemplos de termos frequentes. Em trabalho anterior (VILAÇA, 2010), aponto três motivos que contribuem para esta relação entre a língua inglesa e a educação a distância, que são aqui retomados:

a) as experiências de universidades americanas e britânicas em cursos e pesquisas em EaD;

b) o impacto dos Estados Unidos no desenvolvimento de tecnologias de comunicação e informação (TICs), de softwares e hardwares;

c) o predomínio da língua inglesa na internet

 

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Questões de comunicação na era digital: tecnologia, cibercultura e linguagem

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VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa ; ARAUJO, E. V. F. . Questões de comunicação na era digital: tecnologia, cibercultura e linguagem. Revista e-scrita: revista do curso de Letras da UNIABEU, v. 3, p. 58-72, 2012.

Resumo

Este artigo discute questões de comunicação em contextos digitais que têm estado presentes na vida social. Este trabalho enfoca considerações a respeito da complexa relação entre tecnologia, cibercultura e linguagem. Inclui discussões sobre webwriting, do internetês, gêneros digitais e da prática de letramento digital. Defendemos a importância e a necessidade destas questões para a formação de professores, em especial de professores de língua e de educação a distância.

Palavras chave: tecnologia, cibercultura, linguagem, gêneros digitais, letramento

 

A relação entre tecnologia e linguagem tem gerado uma diversidade discussões, que se refletem em termos como “letramento digital”, “linguagens digitais”, “discurso eletrônico”, “hipertexto”, “comunicação mediada por computador”, “comunicação eletrônica”, “gêneros digitais” entre outros. Podemos, portanto, pensar em e-linguagem ou ciberlinguagem ou ainda em e-discurso ou ciberdiscurso. (p. 59)

Este artigo não pretende elencar uma série de termos. Também não é finalidade deste trabalho buscar conceituações definitivas para eles, tarefa que tem se mostrado complexa devido à importância interdisciplinar da temática. O letramento digital, por exemplo, tem sido definido de duas formas diferentes: a) como letramento discursivo em contextos digitais e; b) como competências de uso de tecnologias digitais (como um letramento tecnológico).

O objetivo deste artigo é apresentar algumas questões referentes à comunicação em contextos digitais. A motivação se fundamenta na nítida percepção de que discussões sobre cibercultura e usos da linguagem em contextos digitais devem fazer parte dos processos de formação e atualização de professores. Compreendemos que tais discussões e reflexões, apesar de mais diretamente relacionadas aos professores de línguas maternas e estrangeiras e professores na modalidade educação a distância, devem ser também extensivas a professores outras disciplinas, em diferentes níveis de ensino e no ensino presencial. Pretendemos proporcionar com isto um espaço para reflexões sobre questões da comunicação na era digital. (p. 60)

 

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