Educação, Tecnologias Digitais e Inovação

Educação

Software para e-learning a partir do PowerPoint

O PowerPoint é um software muito poderoso e rico. Com frequência ele é criticado, mas o problema geralmente não é do software, mas de apresentações ruins, com muito texto, imagens distorcidas, falta de contraste entre o texto e a cor do fundo, problemas de legibilidade das letras e falta de harmonia visual. 

O software quando bem usado pode criar materiais muito bonitos, ricos e diversificados. Com alguns programas, podemos transformar a apresentação do PowerPoint em material de e-learning com aparência profissional. 

Muitos softwares para e-learning não são baratos, mas podemos encontrar uma opção gratuita, muito boa, apesar de ter limitações se comparadas com a versão mais completa, paga.

Aqui a sugestão é o iSpring Free:

100% Free eLearning Authoring Tool – iSpring Free (ispringsolutions.com)

Com ele, você pode facilmente transformar a sua apresentação de slide em material de e-learning. O programa é muito simples e objetivo. Basicamente ele exporta o PowerPoint para o formato Html5. Assim, ele pode ser disponibilizado em CD-Roms, sites, pen drives…

Editor de Vídeo gratuito para editar as aulas em vídeo

As aulas em vídeo se popularizaram muito por causa da pandemia. Elas são mais frequentemente gravadas com celulares e com webcams. No próprio celular é possível editar as videoaulas. No entanto, a gravação com a webcam pode ser uma excelente opção. Neste caso, é bom, sempre que possível, fazer alguma edição do vídeo antes da publicação. Na edição, é possível cortar partes, combinar vídeos e adicionar algum texto, inclusive o nove do professor.

A edição básica de vídeo não é uma tarefa muito complexa. Além disso, não é necessário comprar um software caro e avançado. Neste caso, até a curva de aprendizagem pode ser elevada e pode ser uma tarefa lenta em computadores mais antigos.

Podemos encontrar opções gratuitas, mais leve e fácil de usar. Uma destas alternativas é o OpenShot:

OpenShot Video Editor | Free, Open, and Award-Winning Video Editor for Linux, Mac, and Windows!

Ele tem versões para diferentes sistemas operacionais. É possível encontrar tutoriais no YouTube.  

Software gratuito para materiais didáticos digitais

Com o crescimento da necessidade de criar materiais didáticos digitais, muitos professores podem se perguntar: existe algum software gratuito para que eu possa preparar materiais didáticos para as aulas? A resposta é sim. Logicamente depende do tipo de material que se pretende criar e como ele será disponibilizado. 

Aqui uma sugestão de um software gratuito para diferentes sistemas operacionais:

Open eLearning – E-LEARNING AUTHORING TOOL

Com ele é possível criar diferentes tipos de materiais didáticos digitais, muitas vezes também chamados de e-learning. 

No YouTube é possível encontrar exemplos de materiais e de tutoriais de como usar o Open E-Learning.

Fotos gratuitas para aulas e apresentações

Um mito sobre a internet é que o que encontramos nela está livre para uso. Na verdade, salvo sinalização clara no sentido oposto os conteúdos, incluindo fotos, figuras, vídeos e músicas são protegidos por direitos autorais.

No entanto, podemos encontrar vários sites nos quais podemos encontrar fotos gratuitas para aulas, materiais didáticos e apresentações. 

Vejamos alguns destes sites:

Pixabay

Free Vectors, Stock Photos & PSD Downloads | Freepik

Beautiful Free Images & Pictures | Unsplash

As melhores fotos gratuitas · Pexels

Em cada um destes sites, verifique o tipo de licença e se há restrições de uso. 

Tecnologia e educação: introdução à competência tecnológica para o ensino online.

Imagem: Pixabay

VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa . Tecnologia e educação: introdução à competência tecnológica para o ensino online. Revista e-scrita: revista do curso de Letras da UNIABEU, v. 2, p. 113-122, 2011.

Resumo: O uso da tecnologia na educação, inclusive na educação a distância e ensino semipresencial, demanda novos papéis para professores. Este artigo enfoca o ensino em contextos online, destacando a necessidade de uma abordagem interdisciplinar para a discussão de educação, tecnologia e língua. O foco deste trabalho está na discussão da importância de desenvolvimento da competência tecnológica de professores para a educação online.

Palavras chave: ensino online, tecnologia, formação de professores

Technology and education: introduction to technologic competence for online teaching Abstract: The use of technology in education, including distance learning and blended learning, demands new roles for teachers. This article focuses on teaching in online contexts, highlighting the necessity of an interdisciplinary approach to discuss education, technology and language in teacher education and training. The focus of this paper is on discussing the importance of developing teachers’ technological competence for online education.

Keywords: online teaching, technology, teacher education

O ensino online, da mesma forma que o presencial, requer o domínio da competência didática. O professor deve ser capaz de compreender abordagens, métodos, procedimentos e técnicas de ensino, considerando, neste caso, suas características, especificidades e possibilidades. Não se trata de uma “nova” didática, mas de conhecimentos e práticas que contemplem mais diretamente aspectos relacionados ao ensino mediado pela internet, como, por exemplo, a própria compreensão desta modalidade, da sua história e suas características.

Se já estamos acostumados às aulas presenciais, o ensino em contextos digitais ainda é uma novidade para a maioria. Se dominamos com facilidade os recursos e as formas de interação em salas de aulas presenciais, o mesmo não é verdade para as salas de aula virtuais.

Logo, podemos informalmente considerar que, na maioria das vezes, não temos “instintos básicos” para a interação e para a estudo online. Em outras palavras, a educação presencial nos remete à tradição, à uma cultura intensamente enraizada e, por consequência, algo já conhecido, compreendido e dominado. No entanto, o ensino online oferece geralmente a
sensação de novidade, inovação e desafio, e , por vezes, incertezas e inseguranças.

Acesse o artigo aqui!

 

 

Tecnologias Digitais e Livros Didáticos

As tecnologias digitais têm influenciado diferentes aspectos da educação. A Educação a Distância online talvez seja o ponto mais visível ou fácil de recordar em primeiro instante. No entanto, inegavelmente há uma amplitude bem maior de elementos, que inclui os dispositivos empregados em aula, os ambientes virtuais de aprendizagem, as ferramentas de comunicação, ferramentas e aplicativos de autoria e tutoria…

Não podemos esquecer, no entanto, que a cultura digital também tem relações com os livros didáticos. Isto ocorre de formas diferentes: publicações em e-book, gêneros textuais digitais, links para estudo e pesquisas…

Em trabalho sobre livros didáticos de línguas e tecnologia, aponto:

Apesar de todos os avanços tecnológicos, os livros didáticos ainda são as ferramentas mais empregadas nas salas de aula. No caso do Brasil, contribuem significativamente para isto: o Programa Nacional de Livros Didáticos (PNLD), custo das tecnologias digitais, e infraestrutura das escolas, sem fazer uma lista extensa. Embora muitas escolas já possuam laboratórios de informática e empreguem mais recursos tecnológicos como televisores, computadores, projetores, internet, é o livro didático que exerce presença mais constante nas práticas pedagógicas, principalmente no espaço pedagógico delimitado pelas paredes das salas de aulas (VILAÇA, 2009; DIAS, 2009).

É necessário reconhecer que notebooks, tablets, entre outros dispositivos, já podem ser encontrados em muitas salas de aula e são apontados como “tendências” para a educação dos próximos anos. No entanto, o livro didático ainda representa, sem dúvida, a realidade presente mais evidente no cenário educacional nacional. Nos diferentes níveis e esferas educacionais, a presença, o uso e a presença da tecnologia não ocorrem de forma uniforme. Questões econômicas, sociais e políticas públicas estão entre alguns dos fatores que entram em cena para criar uma diversidade tecnológica na educação.

Neste artigo, discuto alguns pontos que podem ser levados em consideração na análise e na avaliação de livros didáticos:

No cenário atual, a tecnologia apresenta novos aspectos que devem ser considerados na avaliação de livros didáticos, tais como:

 Novos conteúdos gerados pela tecnologia – como os gêneros textuais digitais;

 Materiais que acompanham os livros didáticos;

 Sites e atividades online dos livros;

 Emprego da internet como fonte de pesquisa sobre conteúdos;

 Uso da internet para realização de atividades que ampliam o estudo da língua;

 Adequação ao letramento digital de professores e alunos;

Produção de textos na internet;

 Leitura na internet;

 Integração com redes sociais ou outros tipos de serviços que exercem forte apelo hoje;

Embora o artigo tenha o foco nos livros didáticos de línguas, algumas discussões podem contribuir para reflexões sobre livros didáticos de diferentes áreas.

O artigo completo está disponível para download:

VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa . LIVROS DIDÁTICOS DE LÍNGUAS E AS NOVAS TECNOLOGIAS: REFLEXÕES E QUESTÕES PARA AVALIAÇÃO E ANÁLISE. Revista Eletrônica do Instituto de Humanidades, v. 38, p. 80, 2013.

O que são metodologias ativas?

Provavelmente você já se deparou com escolas, universidades, cursos e professores que afirmam empregar metodologias ativas. Muitas pessoas, no entanto, se questionam: o que são metodologias ativas? Isso é uma novidade? Quais são as metodologias ativas?

A discussão ganhou bastante destaque nos últimos anos devido a diversos fatores. Vejamos alguns. Percebemos que algumas práticas e estratégias didáticas atualmente não apresentam resultados favoráveis. Percebe-se, portanto, a necessidade de mudanças, de práticas mais compatíveis, interessantes e envolventes para o contexto atual, marcado pelas novas formas de comunicação, interação e ferramentas digitais e aplicativos.

As metodologias ativas podem ser basicamente caracterizadas como práticas e estratégias de ensino-aprendizagem que colocam o aluno em papel de protagonismo. Ou seja, ele deve participar de práticas que sejam ativas, como o nome sugere. Práticas de aprendizagem passivas são pautadas essencialmente na “transmissão” de conhecimento e “memorização” descontextualizada de conteúdos. A contextualização é outro fator normalmente associado às metodologias ativas. É necessário que o conhecimento seja útil para a formação educacional e/ou profissional dos alunos.

A aula expositiva costuma ser empregada como exemplo oposto às metodologias ativas, ao se compreender que o aluno estaria em postura passiva em relação ao professor que seria a fonte do conhecimento. Digo “estaria”porque a questão deve ser analisada com maior profundidade, procurando entender, entre outros fatores, o contexto de ensino, as competências e habilidades a serem desenvolvidas, os recursos e tempo disponíveis, as possibilidades pedagógicas.

É importante destacar que, em geral, a discussão sobre metodologias ativas não é uma novidade como pode parecer. As tecnologias digitais, com seus dispositivos, serviços e aplicativos contribuíram para fortalecer a discussão sobre as metodologias ativas e destacar que as formas de ensino aprendizagem devem ser repensadas, já que o perfil dos alunos é influenciado pela cultura digital.

Outro fator que deve ser mencionado é a frequente associação das metodologias ativas a práticas inovadoras em educação. Cabe aqui apontar o cuidado para o entendimento de inovação que pode ser entendido de forma um tanto ampla, vaga ou, ainda, “exagerada”.

Algumas metodologias ativas populares são: estudos de caso, aprendizagem baseadas em projetos, blended learning (ensino híbrido), sala de aula invertida, mapa mental, problematização.

Em termos bem gerais, as metodologias ativas podem incluir trabalhos em grupos, discussões sobre temas atuais, debates sobre casos diversos, trabalhos baseados em projetos e tarefas a serem realizadas. É importante dar protagonismo aos alunos e possibilitar que eles participem ativa, crítica e criativamente dos procedimentos de ensino, motivando o seu engajamento e desenvolvendo a percepção de que ele está estudando questões realmente relevantes, atuais e com aplicação real ao campo ou nível de educação ou atuação profissional.

Em outros textos, retornarei a essas questões e a diferentes metodologias ativas.

 

Educação online e papéis para professores

Podemos acompanhar facilmente a expansão da educação online nos últimos anos. Isso se dá de diversas formas e diferentes modalidades e níveis educacionais e profissionais, já que não podemos ignorar a educação corporativa, já com uma longa tradição de formação e treinamento profissionais, muitas vezes sob denominações como e-learning e universidades corporativas.

Este cenário crescente, mas não exatamente novo- como há o risco de se pensar- demanda novos campos de atuação e papéis para professores, bem como abre oportunidades de atividades profissionais e apresenta desafios de atualização e formação continuada.

Em artigo sobre a educação digital e competências tecnológicas, aponto que:

 

A educação online ou, de forma mais ampla, a educação digital2, apresenta a necessidade de professores que desempenhem papéis que muitas vezes não lhe são muito familiares, ou que normalmente não são vistos como atribuições suas. Vejamos alguns possíveis papéis para professores na educação online:

1- Professor
2- Professor conteudista
3- Desenhista instrucional (mais comumente chamado de designer instrucional)
4- Desenvolvedor de materiais didáticos
5- Designer de mídias educacionais digitais
6- Coordenador pedagógico
7- Gestor

Os limites entre estes papéis nem sempre são de fácil identificação. Em parte, as dificuldades refletem diferentes compreensões sobre tecnologias, mídias, conteúdos e  materiais didáticos. Em muitos projetos, o professor desempenha vários destes papéis,  planejando cursos, elaborando materiais, lecionando etc.

Na prática, a realidade pode ocorrer de formas bem diversificadas, tanto por necessidade, organização institucional, custos e prazos, entre outros fatores. Em outras palavras, assim como as empresas e instituições educacionais podem necessitar de profissionais especializados neste campo, pode, como ainda parece ser muito comum, que um profissional acumule estas funções, até mesmo com uma formação bastante rápida e básica. No caso da EaD, por exemplo, é comum escutar relatos de profissionais que atuam no segmento de que tiveram treinamentos de poucas horas para que aprendam a usar ambientes virtuais de aprendizagem ou como elaborar materiais didáticos.

No mesmo artigo apontado acima, eu argumento que:

 

 

O ensino online, da mesma forma que o presencial, requer o domínio da competência didática. O professor deve ser capaz de compreender abordagens, métodos, procedimentos e técnicas de ensino, considerando, neste caso, suas características, especificidades e possibilidades. Não se trata de uma “nova” didática, mas de conhecimentos e práticas que contemplem mais diretamente aspectos relacionados ao ensino mediado pela internet, como, por exemplo, a própria compreensão desta modalidade, da sua história e suas características.

Se já estamos acostumados às aulas presenciais, o ensino em contextos digitais ainda é uma novidade para a maioria. Se dominamos com facilidade os recursos e as formas de interação em salas de aulas presenciais, o mesmo não é verdade para as salas de aula virtuais.
Logo, podemos informalmente considerar que, na maioria das vezes, não temos “instintos básicos” para a interação e para a estudo online. Em outras palavras, a educação presencial nos remete à tradição, à uma cultura intensamente enraizada e, por consequência, algo já conhecido, compreendido e dominado. No entanto, o ensino online oferece geralmente a sensação de novidade, inovação e desafio, e , por vezes, incertezas e inseguranças.

Quer saber mais? Acesse o artigo completo:

VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa . Tecnologia e educação: introdução à competência tecnológica para o ensino online. Revista e-scrita: revista do curso de Letras da UNIABEU, v. 2, p. 113-122, 2011.  

Web 2.0: Participação, Interação e Plataformas

O termo web 2.0 se popularizou bastante nos últimos 10 anos, como o que pode ser considerado um dos principais conceitos ligados à cultura digital. A denominação é algumas vezes confundida com a tecnologia de acesso a internet. No entanto, a numeração 2.0, que faz analogia a uma forma hoje pouco comum em nomes de versões de softwares, indica uma mudança nas formas de participação, acesso e uso. Em artigos e capítulos de livros, já discuti que a banda larga contribuiu significativamente para a mudança nas formas de comunicação, interação, produção e compartilhamento de conteúdos, mas não é a banda larga, por si só, que caracteriza a web 2.0.

A web 2.0 marca um reconhecimento de uma participação ativa, mais constante e em novos papeis para os usuários da internet. É comum encontrar a comparação de que na web 1.0, o usuário era uma espécie de leitor e consumidor de informação, com papéis reduzidos na produção, compartilhamento de conteúdos. Por outro lado, o a web 2.0 é marcada por um usuário que interage intensamente, permanece bastante tempo online, produz conteúdos, compartilha informações, arquivos e conteúdos e tem um papel bastante ativo.

Em termos tecnológicos, a web 2.0 é marcada por um numero crescente de sites dinâmicos, serviços, computação nas nuvens, aplicativos e plataformas nos mais diversos campos.

Considerando questões de participação, o usuário tem uma participação quase permanente na internet. Ele produz conteúdo, interagem em grupos e redes sociais, comenta notícias em tempo real, tem acesso a múltiplas fontes de informação e influencia essas fontes de informação e faz a grande engrenagem da rede girar.

São serviços comuns da web 2.0:

  •  Redes sociais
  •  Sites de compartilhamento
  •  Plataformas diversificadas, inclusive de ensino aprendizagem
  •  Computação nas nuvens
  •  Aplicativos online (que também podem ser entendidos como parte computação nas nuvens)
  •  Comunidades virtuais
  •  Serviços de compartilhamento de arquivos e conteúdos
  •  Sistemas de inteligência coletiva
  •  Blogs e Fóruns

Se pensarmos em comportamentos, é possível apontar:

  •  Forte participação em interações e comunicações na internet
  •  Ampliação da comunicação de muitos para muitos
  •  Debate em tempo real de situações, notícias, temas atuais
  •  Maior tempo de permanência online
  • a web passa a ser um espaço para manifestação de vozes, interesses, críticas sociais, criação de conteúdos, muito mais que apenas a leitura;

Essencialmente, a web 2.0 não é a criação de uma tecnologia “técnica” da internet, mas o reconhecimento de uma tecnologia social da web. Falo em reconhecimento porque o termo surge como uma tentativa de denominar, no início da década passada, a mudança de paradigma de participação e uso da web.

O vídeo abaixo é curto e bastante ilustrativo da web 2.0.

 

Em artigo, aponto que:

 

 

Definir a Web 2.0 não é uma tarefa simples, uma vez que não se trata de uma atualização técnica da internet. Além disso, ela não pode ser marcada por um acontecimento histórico específico. Em outras palavras, não é possível apontar uma tecnologia ou uma data específica para o seu começo (BARROS, 2009).

A numeração 2.0 sugere uma atualização de versão, assim como acontece comumente com softwares. No entanto, conforme discutiremos, a passagem do que consideramos Web 1.0 para a 2.0 está relacionada à compreensão de mudança de paradigmas de formas de acesso, uso, participação e interação na internet (ERCÍLIA & GRAEFF, 2008; GABRIEL, 2010; TORI,2010).

A web 2.0 não deve ser confundida com as tecnologias e velocidades de conexão a internet (ADSL, cabo, 3G, por exemplo). Em outras palavras, a compreensão de web 2.0 não está relacionada ao acesso à internet na chamada banda larga, com conexões mais rápidas e contínuas.

Esta é uma confusão comum, já que esta denominação começou a se popularizar de forma um tanto quanto paralela à expansão da internet em alta velocidade nas residências.

Embora a web 2.0 não se trate de hardware ou tecnologia de acesso à internet, o desenvolvimento destes auxiliaram a criar condições favoráveis para a Web 2.0. Valente e Mattar (2007) reconhecem que a banda larga foi um dos fatores que possibilitaram a viabilização da Web 2.0.

 

Quer saber mais sobre a web 2.0? Sugiro este artigo:

VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa . Web 2.0 e materiais didáticos de línguas: reflexões necessárias. Cadernos do CNLF (CiFEFil), v. XV, p. 1017-1025, 2011. Acesse o artigo aqui!

 

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O que é Blended Learning?

Imagem: Pixabay

Hoje a expressão blended learning encontra-se em crescente popularidade. Em português, podemos encontrar termos como ensino híbrido, ensino misto e ensino semipresencial. O verbo blend em inglês significa misturar.

Em termos gerais, pode ser definido como a combinação de atividades educacionais presencias com atividades online. Também podemos encontrar a definição de blended learning como a integração da educação a distância com a educação tradicional. Na verdade, não existe uma “fórmula” ou “proporção” para que um ensino possa ser chamado de híbrido. Há alguns anos estudiosos e pesquisadores apontam que esta é a tendência para um futuro próximo, tornando difícil diferenciar a educação a distância da educação presencial.

É comum que educadores integrem atividades, estudos, pesquisas online com o estudo em sala de aula, seja durante as aulas ou nos estudos e pesquisas em casa.

O blended learning também tem sido relacionado a metodologias ativas de ensino, uma vez que possibilita uma participação mais ativa dos alunos e um rompimento com os limites das salas de aula.

 

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